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Padre de Lutécia busca aproximação com a comunidade e encanta fieis

Padre fala de sua trajetória e vocação

Divulgação

  • 22/09/15
  • 18:00
  • Atualizado há 444 semanas

Padre José Martins fez retrospecto da sua trajetória. Afirmou que começou a trabalhar muito cedo nos sítios e fazendas. Segundo ele, na cidade aprendeu a profissão de pedreiro. Foi construtor junto com meus irmãos, cuidou dos pais até a sua morte. Depois, resolveu entrar no Seminário São José de Assis já maduro com 35 anos. "Não entrei antes porque tinha uma missão de cuidar dos pais" afirma.

O breve histórico da sua vocação se sintetiza em: quando ainda estava na Teologia trabalhou na cidade de Echaporã, onde exerceu o diaconato (período antes da ordenação de padre) durante sete meses na Paróquia Nossa Senhora de Aparecida (Echaporã). Depois de ordenado (consagrado padre) foi transferido para a Paróquia São João Batista (Iepê) para ser vigário do padre José David Espessotti, onde permaneceu por um ano e um mês, período em que atendia as cidades de Nantes e Gardênia. Foi transferido para a cidade de Lutécia , 40 km de Assis, sede da Diocese, onde esta exercendo seu trabalho pastoral há quase cinco anos.

Suas fotos de visitas às famílias, sobretudo os das propriedades rurais, têm chamado atenção de muitos que o acompanham pelas redes sociais. "Importante quando visito as famílias sempre estou ajudando. Orientando, almoçando e jantando com elas e através do diálogo elas vão revelando suas dificuldades e eu as oriento. Faço oração. Nesse tempo que estou aqui em Lutécia eu fiz um propósito de além de visitar as famílias nos sítios, fazendas e na cidade com frequência, eu faço minhas refeições em suas residências. Algumas vezes me alimento na pensão, mas a maioria das vezes tenho muitos convites para almoçar e jantar. Assim vou entrando no mundo delas, sendo um com elas" divide o padre.

"Esses atos me ajudam e muito. Estou praticando o que o Papa Francisco nos pede; uma igreja em saída. E isso me ajuda a crescer em meu ministério. Minhas homilias ganham corpo com as visitas, eu, conhecendo minhas ovelhas, suas dificuldades suas alegrias , posso atingir melhor seu coração. Assim eles conseguem se encontra nos textos bíblicos", compartilha o religioso.

Martins partilhou sobre o seu sacerdócio. "Ser padre é gostar do que se faz, sentir-se chamado, ter os mesmos pensamentos e sentimentos que haviam em Jesus Cristo, como diz o Apóstolo Paulo, a comunidade dos Filipenses 2,5. É ser amigo, é estar junto com o povo, e sofrer com eles, é ter compaixão sobretudo nos momentos mais difíceis como por exemplo nas doenças, morte de um ente querido, e sentir se família. Sou feliz em ser padre. Procuro me atualizar sempre lendo algumas obras, fazendo retiros e participo da atualização do clero" comemora sua vocação.

"Procuro deixar Deus ser Deus na minha vida. Como Teresa de Calcutá procura ser caneta nas mãos de Deus que escreve cartas de amor. Procuro ser fiel ao meu ministério. Meu lema de ordenação; sei em quem pus minha confiança (2Tm1,12)", conclui padre José Martins Cardoso, que foi ordenado diácono em 12 de dezembro de 2008, padre em 17 de julho de 2009 e há quase seis anos é padre na Paróquia de Nossa Senhora da Boa Esperança em Lutécia.

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