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SINCOPETRO cobra policiamento e investigação de roubos em postos de combustíveis

O delegado de polícia, Dr° Luiz Antonio Ramão, coordenador da Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Assis, assegura que nenhum caso de furto ou roubo deixa de ser investigado

Redação AssisCity/ Foto: Ilustrativa

  • 04/02/16
  • 13:00
  • Atualizado há 428 semanas

A diretoria do Sindicato dos Postos de Combustíveis de Assis e Região (SINCOPETRO) relata que nos últimos anos têm acontecido diversos furtos e roubos aos postos de combustíveis e lojas de conveniências do Município.

O SINCOPETRO estima que nos últimos dois anos aconteceram cerca de 30 ocorrências e só nesse ano já foram registrados dois assaltos e um furto. Inclusive, já foi até feita uma reunião com a Polícia Militar e Polícia civil no ano passado pedindo para que houvesse maior policiamento nos estabelecimentos e que as ocorrências fossem investigadas, mas até o momento, o Sindicato afirma que não sentiu melhora.

"Esse tipo de crime é comum em Assis e sua frequência vem aumentando assustadoramente. Hoje não temos nenhuma expectativa de melhora. Diante desse cenário, fica difícil trabalhar com tranquilidade e dedicar-se ao atendimento de excelência; ficamos somente com a preocupação de ser assaltados a qualquer momento, colocando em risco a vida de meus clientes e colaboradores" se indigna um dos proprietários.

A POLÍCIA

O 32 ° Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), através do Capitão Fernando Santana Xavier, emitiu a seguinte nota:

"Nessa reunião, solicitada pelo SINCOPETRO, cuja Ata foi elaborada por eles, a Dra. Edna Maria de Carvalho, representante do Departamento Jurídico do próprio SINCOPETRO, sugeriu que fosse feito levantamento dos Postos de Combustíveis que trabalham no período noturno e também propôs um treinamento com os funcionários para melhoria da segurança, sendo que o prefeito Municipal Ricardo Pinheiro propôs uma nova reunião dentro de trinta dias. Todavia, não houve por parte da SINCOPETRO manifestação de interesse para nova reunião com a Polícia Militar, nem contato para o treinamento de funcionários sugerido pela Dra. Edna Maria de Carvalho. Entendemos que essa falta de contato foi justamente pelos índices apresentados, uma vez que após a data da reunião 07/07/2015 aconteceram mais 06 roubos a Postos de Combustíveis em Assis, sendo que em 05 deles houve a identificação e prisão dos autores (04 maiores e 01 menor), o que demonstra a motivação, a preocupação e o empenho da Polícia Militar na prevenção e também na repressão de crimes contra a sociedade".

O delegado de polícia, Dr° Luiz Antonio Ramão, coordenador da Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Assis, assegura que nenhum caso de furto ou roubo deixa de ser investigado, além disso orienta os proprietários de postos de combustíveis e de outros estabelecimentos comerciais a não deixarem dinheiro em caixa.

O delegado afirma ainda que a segurança pública, segundo o artigo 144 da Constituição Federal, é de dever do Estado e é direito e responsabilidade de todos os cidadãos. A Polícia Militar trabalha de forma preventiva e ostensiva, enquanto a Polícia Civil atua na investigação dos delitos após a ocorrência.

"No caso dos postos de combustíveis, outros estabelecimentos comerciais e residências, a orientação é para que não deixem quantias de dinheiro nos caixas ou cofres, a prática pode evitar eventuais assaltos. Afirmo que a maioria dos roubos e furtos que aconteceram já foram esclarecidos. Só neste início de ano, 9 roubos foram esclarecidos, sendo que destas ocorrências, duas são em postos de abastecimentos. Todos os casos são despachados para a investigação, em algumas ocasiões a polícia obtém informações que levam aos autores dos crimes mais facilmente. Cito um caso específico que aconteceu há pouco tempo, que foi o furto há um posto de combustível que levaram R$ 28 mil, em que já se elaborou o relatório de investigação, instaurou-se o inquérito policial e a ordem de serviço também foi expedida. Quando acontece um roubo, a vítima possui mais condições para reconhecer o autor do crime, porque ele foi visto, o furto entretanto é mais complexo", disse.

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