Buscar no site

Homem morre carbonizado dentro de residência em Presidente Prudente

Vítima estava deitada em uma cama, único lugar tomado pelas chamas. Ocorrência foi na manhã desta segunda-feira (2), no Parque Alexandrina

G1

  • 03/05/16
  • 11:00
  • Atualizado há 415 semanas

Uma pessoa morreu carbonizada na manhã desta segunda-feira (2), em uma residência no Parque Alexandrina, em Presidente Prudente. De acordo com as informações do tenente Maycon Cristo, do Corpo de Bombeiros, o fogo atingiu apenas a cama na qual a vítima estava, localizada na cozinha do imóvel.

Conforme Cristo, o Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 10h40 por vizinhos. "Chegamos e encontramos o incêndio concentrado em cima da cama, onde estava a vítima, com o abdômen voltado para cima. Não tinha fogo em nenhum outro cômodo da casa", informou.

Ainda segundo o tenente, moradores próximos ao imóvel relataram que o local se trata de uma "república". "Fomos informados por vizinhos de que moravam 11 homens naquela casa e, por isso, a vítima pode ser um desses indivíduos", ressaltou Cristo.

Não foi preciso água para conter as chamas. "Assim que abrimos as portas e janelas da residência, a temperatura da casa diminuiu e, assim, o fogo cessou. A quantidade de fumaça também não era absurda", esclareceu o tenente.

A perícia foi acionada para comparecer ao local e um laudo deve apontar as causas exatas do incêndio. A ocorrência foi apresentada à Polícia Civil. Uma funerária retirou o corpo da vítima do local.

A vítima foi identificada como Sinval Amaro Moreira, de 40 anos. Morador de Araçatuba (SP), ele estava em Presidente Prudente havia apenas três semanas e era trabalhador da construção civil.

O autônomo Adauto Amaro dos Santos, de 35 anos, primo da vítima, disse que Sinval era uma pessoa tranquila, mas tinha problemas com bebidas. "Ele era trabalhador, mas tinha esse problema com álcool. Ele chegou a sumir por uns dias, fizemos até BO [Boletim de Ocorrência>, mas ele apareceu e disse que estava pela rua", comentou.

Santos acredita que a morte do primo não seja criminosa. "Ele não tinha desavenças com ninguém. Foi uma fatalidade. Perguntei-lhe pela manhã se ele ia trabalhar, mas disse que estava com dor de cabeça e que não iria. Acho que ele bebeu, desmaiou e, como fumava, acabou pegando fogo", afirmou o primo.

Os trabalhadores estavam na residência desde a última quinta-feira (28). Antes disso, eles estavam morando em um hotel.

Trabalhador da construção civil morreu queimado dentro da residência (Foto: Heloise Hamada/G1)

Trabalhador da construção civil morreu queimado dentro da residência (Foto: Heloise Hamada/G1)

Receba nossas notícias em primeira mão!