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Vereador retira Moção de Repúdio pela instalação da Fundação Casa em Assis

Funcionários da Fundação Casa participam da Sessão para prestar esclarecimentos aos vereadores sobre os trabalhos da entidade, buscar apoio à campanha de reivindicações salariais e instalação de uma unidade em Assis

Redação AssisCity

  • 24/05/16
  • 12:00
  • Atualizado há 409 semanas

A Moção de Repúdio, de número 491, de autoria dos vereadores Claudecir Rodrigues Martins e Eduardo de Camargo Neto, ambos do SDD, e que constava da Pauta das Sessões desta segunda-feira, 23, foi retirada a pedido de um dos autores, Claudecir, por não concordar com a referida Moção e alegou que não havia sido assinada.

Presidente da Câmara, Edson de Souza, defendeu que a Moção foi pedida para ser feita e que o Departamento Legislativo da Câmara acatou o pedido do vereador, que inclusive pediu para incluir o nome do colega de partido, Camargo. "Não houve erro da Câmara, porque o vereador pediu e a gravação está à disposição".

A Moção de Repúdio versa sobre a instalação de uma unidade da Fundação Casa em Assis, e deveria ser encaminhada ao governador do Estado e às câmaras municipais da região de Assis para que esse projeto não fossse concretizado.

Como justificativa, os dois vereadores alegam que Assis precisa de outros investimentos como educação, lazer, esporte, e não de mais uma "cadeia", entre outros argumentos.

Funcionários da Fundação Casa estavam presentes na Câmara Municipal de Assis, inclusive fizeram uso da Tribuna para fazerem esclarecimentos sobre os trabalhos desenvolvidos pela entidade, a ressocialização de jovens infratores e a necessidade de estarem mais próximos de seus familiares. Também solicitaram o apoio dos vereadores para a campanha de reivindicações salariais e condições de trabalho e apresentaram as vantagens de se ter em Assis uma unidade da Fundação Casa, e para isso contam com a colaboração dos edis.

Valmir Dionízio, simpatizante da Fundação Casa, apresentou números de menores infratores, de Assis, que foram encaminhados para a entidade, sendo 235 em 2013, 288 em 2014 e 775 em 2015. O vereador considera que esses menores precisam de apoio da família e que o Município deve ser responsável por eles.

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