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Funcionários da Santa Casa de Palmital estão com salários atrasados

Os funcionários alegam que todos os meses o salário é atrasado; há irregularidades também na distribuição de cestas básicas

Redação AssisCity / Foto: Divulgação

  • 24/06/16
  • 13:00
  • Atualizado há 404 semanas

Funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Palmital alegam que estão há quase dois meses sem receberem seus salários e estão sem entender a situação. Prefeitura informa que a situação será regularizada o mais rápido possível.

Um funcionário da Santa Casa conversou com a reportagem do AssisCity, mas não quis se identificar por receio de sofrer represálias.

"Já está indo para o segundo mês que estamos com o salário atrasado e a cesta básica também está com a distribuição irregular no mínimo há sete meses. Todos o meses o pagamento atrasa. Não estamos conseguindo pagar as nossas contas básicas de água, luz, telefone e outras. Depois o nossos nomes vão para o SCPC/SERASA, e aí como fica?", questiona.

Os funcionários alegam que a direção da Santa Casa não explica com clareza a situação econômica da entidade, tampouco afirma sobre a resolução das pendências.

Os funcionários afirmaram que os médicos também sofrem com a falta de pagamento em dia, mas nenhum médico foi encontrado pela reportagem para comentar a situação.

Pelo menos, por enquanto, os funcionários não cogitam greve.

O outro lado

A reportagem fez o contato telefônico com o gerente Administrativo da Santa Casa de Palmital, José Carlos de Almeida, o qual não quis se pronunciar sobre o caso, apenas relatou que o presidente da entidade poderia se manifestar, mas não estava no local.

A assessoria de imprensa da Prefeitura emitiu a seguinte nota de esclarecimento sobre o caso:

"Os repasses do governo federal infelizmente estão atrasados e existe uma previsão que, até o fim da semana que vem, esses repasses sejam regularizados e a Prefeitura possa efetuar o repasse de recursos para a Santa Casa. É bom que se diga que os repasses vêm sofrendo atrasos recorrentes e que isso está impedindo que a Prefeitura possa efetuar o previsto em convênio nos prazos que gostaria. É interesse total da Prefeitura efetuar os repasses o mais rápido possível pois a prefeita sempre demonstrou sensibilidade, especialmente com os médicos e funcionários. A expectativa então é que tudo seja regularizado o mais rápido possível".

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