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Polícia investiga morte de menino internado com marcas de agressão

Pai é considerado principal suspeito das agressões, segundo a polícia. Boletim de ocorrência foi registrado como tortura e homicídio em Iacanga

G1/Foto: Divulgação

  • 22/07/16
  • 15:00
  • Atualizado há 403 semanas

Reginópolis pelo pai. Luiz Gustavo de Souza Barbosa tinha vários hematomas pelo corpo. O pai fugiu da delegacia quando prestava esclarecimentos e é considerado o principal suspeito.

Ainda segundo a polícia, a equipe de plantão da unidade hospitalar tentou reanimar o menino, sem sucesso. Luiz Gustavo foi levado às pressas para o hospital em Iacanga, cidade onde a mãe mora, mas chegou à unidade de saúde já sem vida.

Também de acordo com as informações da polícia, o pai levou a criança à unidade de saúde já desacordada, dizendo que o menino havia caído no banheiro. Na declaração de óbito consta que a criança sofreu choque hemorrágico, rotura hepática, que é quando existe um rompimento do fígado, traumatismo por agressão física. Além disso, asfixia respiratória indireta, que é quando a criança se sufoca e edema cerebral.

A polícia informou que como a criança apresentava sinais de violência, foi registrado um boletim de ocorrência de tortura e homicídio na delegacia de Reginópolis. A mãe e o pai da criança foram levados para prestar esclarecimento, mas o pai de Luiz Gustavo acabou pulando o muro e fugiu da delegacia.

O corpo do menino está sendo velado no velório municipal de Reginópolis nesta sexta-feira (22). A mãe Natália Aparecida de Souza disse que o filho já estava morto quando chegou ao hospital. "Ele chegou ontem com o Samu, e ele (pai da criança) foi direto na minha casa me chamar e falou para mim que o moleque estava bem. Mas quando cheguei no hospital o médico falou: você já trouxe seu filho morto. É horrível, perdi meu filho, uma dor terrível."

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