Menina de Platina volta para casa depois de fugir com pastor
A menina estava desaparecida desde sexta-feira, 19
A menina de 11 anos, moradora do Assentamento Rural Água do Taquaral, em Platina, que estava desaparecida desde sexta-feira, 19, voltou para a família. Ela fugiu com um pastor de uma igreja evangélica recentemente instalada em Platina. Ela passou o final de semana em Bauru e retornou para casa na tarde deste domingo, 21. O caso foi registrado no Plantão da Polícia Civil de Assis.
No Plantão Policial, a menina contou que fugiu de casa porque era maltratada pela mãe, que tem outras duas filhas mais novas, e não deixava à ir para igreja evangélica, em Platina.
A menina relatou que sempre manteve contato com esse pastor e foi ela quem pediu para que ele a ajudasse a sair de casa. Segundo eles, a menina passou o final de semana com a família do pastor e foi negado qualquer tipo de ato libidinoso.
Segundo consta o Boletim de Ocorrência, o homem a trouxe para Assis por orientação da Polícia Civil de Bauru, orientado que fosse registrada a ocorrência em Assis.
A reportagem do AssisCity conversou com a tia da menina, Marilsa Valério Aparecida, 42 anos, que contou que a menina deixou uma carta na sexta-feira, 19, dia em que desapareceu, dizendo que iria embora para um lugar onde seria bem tratada e foi citado o nome do pastor. Mediante essa informação da carta, a família começou a relacionar os fatos até que conseguiu entrar em contato com o homem que a levou.
"Começamos a interpretar a história e ligamos para o pastor para perguntar dela. Ele garantiu que não sabia dela. Eu tenho até a gravação desta conversa para provar isso. Deduzimos que estava com o pastor a partir do momento que lemos a carta e após ouvir de testemunhas que a viram subir em uma moto com placas de Bauru ", conta Marilsa.
A garota disse que foi bem tratada pela família do pastor e que não teve nenhum ato libidinoso com ele. O homem por sua vez relatou que tomou a atitude de levar a menina, pois ela reclamava do comportamento agressivo da mãe e dizia que era maltratada. Por temer que ela cometesse uma tragédia, resolveu levá-la para Bauru, e avisaria a Polícia.
"Na segunda-feira, a menina vai fazer exame de corpo de delito. Vamos procurar acompanhamento psicológico para toda a família. Estamos indignados com a situação e esperamos que o pastor seja punido por esta atitude", diz a tia.
Escutadas as partes, a menina foi entregue aos familiares.
A menina estava desaparecida desde às 18 horas da última sexta-feira quando subiu em uma moto como garupa que seguiu para Assis.