Assisenses falam da importância de ajudar o próximo no Dia do Voluntário

Ajudar o próximo é algo que move diversas pessoas pelo mundo afora e em Assis não é diferente. São diversas as pessoas e entidades que realizam trabalho voluntário na cidade, doando não apenas bens materiais, mas especialmente seu tempo, amor e carinho.

A Associação Voluntária de Combate ao Câncer de Assis (AVCCA) é um dos exemplos. Presidida atualmente por Rosane Bittencourt da Silveira, a entidade conta atualmente com 101 voluntários.

"A Associação realiza diversos projetos, que contam com a ajuda essencial dos voluntários. Uma das nossas ações é oferecer café da manhã aos pacientes e acompanhantes do Setor de Oncologia do Hospital Regional, que realizam tratamento de quimioterapia. Também temos plantonistas, além de realizarmos eventos, sempre contando com o voluntariado", explica Rosane.

De acordo com ela, o essencial é gostar de servir ao outro.

"Para ser voluntário basta ter mais de 18 anos, independente da profissão. Os interessados vêm até nós e, dentro das ações que realizamos, eles escolhem onde se encaixam melhor. É uma atitude muito gratificante, de se propor a ajudar o outro, ocupando um tempo que está vago. É muito especial, tanto para quem faz, e mais ainda para quem recebe", afirma.

Tânia de Oliveira, fundadora do projeto Meu Anjo Daniel, também realiza trabalho voluntário há quase três anos em Assis. Durante todo esse período, ela já conseguiu ajudar cerca de 658 mães e crianças que precisam de roupas, móveis e, principalmente, atenção.

"Para mim e minha família, o mais especial é que conseguimos ajudar muito com tão pouco. Não temos condições financeiras de ajudar a todos, mas o pouco que temos, conseguimos multiplicar cada dia mais, muitas vezes mais do que o Poder Público, que tem tanta verba disponível. As mães que nos procuram recebem um kit por dois meses, que depois retorna para nós e é repassado para outras mães. Isso porque os bebês crescem e perdem as roupas, então estamos sempre conseguindo manter o elo de ajuda", afirma.

Lucineia Furlan também é uma assisense que realiza trabalho voluntário há cerca de seis anos. Ela é responsável pelo projeto Mãos Solidárias e afirma que é um trabalho de formiguinha, mas gratificante.

"A vontade de ser voluntária surgiu há mais ou menos seis anos e, com a graça de Deus, consegui encontrar pessoas boas em meu caminho, para podermos ajudar diversas famílias carentes. Assis é uma cidade solidária, as pessoas gostam de ajudar, e muitas vezes só precisam de um empurrãozinho. Não tenho como acompanhar as famílias que ajudo, pois sou sozinha e não consigo dar conta, mas todos os dias recebo pedidos e ajudo no momento que consigo. Todo final de ano eu faço a Carreata do Amor, onde distribuímos muitos brinquedos para as crianças carentes. No ano passado, foram 2.798", afirma.

Sobre a realização em ser voluntária, ela acredita que esse trabalho a aproxima de Deus.

"Ajudar uns aos outros é o que Deus quer que façamos; então, é uma maneira de estar próxima dEle e das pessoas que precisam de ajuda. De pouco em pouco tenho conseguido ajudar mais famílias e espero que eu possa sempre fazer isso", conclui.

Para quem se interessou e quer ser voluntário também basta acesse as páginas do Meu Anjo Daniel e das Mãos Solidárias.

Rosane Bittercourt da Silveira - Associação Voluntárias de Combate ao Câncer de Assis

Tânia de Oliveira - Meu anjo Daniel

Lucinéia Furlan - Mãos Solidárias