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Negociações da campanha salarial 2016 não avançam

Na segunda-feira, 29, a Contraf voltará à mesa de negociação com a Fenaban e quer uma proposta concreta que atenda às reivindicações da categoria

Assessoria Bancários

  • 25/08/16
  • 17:00
  • Atualizado há 399 semanas

Na rodada de negociação realizada nessa quarta, 24 de agosto, representantes do BB, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander, que compõem a mesa da Fenaban, tentaram defender o indefensável: que o setor não é o mais lucrativo do Brasil e mesmo assim paga excelentes salários, que não têm alto grau de risco para a saúde e não adoecem seus funcionários.

Nas negociações anteriores, nos dias 18 e 19, a categoria trabalhadora provou com dados que o setor, mesmo na crise, segue lucrando muito. "Vamos propor uma 'vaquinha' para ajudar os bancos que estão de brincadeira, tirando sarro na cara do bancário e chorando de barriga cheia", pontua o presidente do Sindicato dos Bancários de Assis e região, Helio Paiva Matos.

Na segunda-feira, 29, a Contraf voltará à mesa de negociação com a Fenaban e quer uma proposta concreta que atenda às reivindicações da categoria como reajuste salarial, igualdade de oportunidade, PLR maior, mais segurança, mais empregos, tecnologia a favor do bancário e melhores condições de trabalho.

Caixa - Se a primeira negociação específica com a Caixa Econômica Federal foi marcada pelo descaso da direção do banco com os empregados, a segunda rodada nesta quarta, 24, foi bem pior. Não há data para uma próxima negociação. Os representantes da Caixa "soltaram os cachorros" contra os trabalhadores, de acordo com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE).

Afirmaram, por exemplo, que o processo de reestruturação está suspenso, mas que as chefias estão liberadas para "ajustes" que visem melhorias no setor. "Isso quer dizer que chefias podem perseguir empregados à vontade, pois terão respaldo do banco. Os empregados terão de reagir à altura para que o respeito seja estabelecido no trabalho", afirma.

BB - Na primeira negociação, terça 23, os sindicalistas insistiram por melhoras significativas no Plano de Cargos e Remuneração (PCR). Os bancários do BB cobram a adoção do salário mínimo do Dieese como piso, a aplicação do índice de 6% entre as faixas da tabela de antiguidade, além da inclusão dos escriturários no plano. Os representantes do BB disseram que avaliariam as propostas. Ainda não foi agendada nova rodada de negociação.

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