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Cenas do calvário

Daniel Freitas

  • 31/01/17
  • 09:00
  • Atualizado há 377 semanas

Ele passou por aqui, há dois mil anos atrás,

Pregava amor e paz e a união entre os povos;

Com seus cabelos compridos e o seu rosto bonito,

O Filho de Deus bendito, falava de tempos novos.

Num julgamento forjado, escribas e sacerdotes.

Pediram a sua morte e Pilatos o condenou.

Por um tal de Barrabas, um bandido celerado,

Jesus então foi trocado, e a multidão o levou.

Com uma coroa na fronte, de espinhos dolorosos,

Por caminhos tortuosos, o Filho de Deus seguia;

No açoite dos soldados, com o rosto ensanguentado,

Com o madeiro pesado, vez por outra Ele caía.

No caminho do calvário, quantas cenas de emoção,

Como aquela em que Simão, a cruz do mestre tomou.

Ou a cena em que Verônica enxugou o santo rosto,

E depois viu ele exposto no pano que ela usou.

A cena tão comovente de Maria aos pés da cruz,

Que viu seu filho Jesus ser morto e crucificado;

Depois viu quando os algozes, sua túnica sortearam,

E viu quando transpassaram com uma lança seu lado.

A cena de compaixão de José de Arimatéia,

Que do meio da platéia, o martírio acompanhou;

Depois pediu a Pilatos o corpo do bom Jesus,

E tirando Ele da cruz, para o sepulcro o levou.

Porém, o mundo não viu a cena mais emocionante,

Quando Jesus triunfante pra junto do Pai subiu;

No seu sepulcro vazio, ficou o sudário santo,

Ali jogado num canto, de onde Ele saiu.

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