Prefeitura de Maracaí pede ajuda para identificar idoso

Um idoso, sem documento de identidade, apareceu em Maracaí há uma semana e está sendo assistido por um asilo e pela Secretaria de Assistência Social do Município. Ele informa que nasceu no Estado do Ceará, mas nada diz sobre a sua família e nem tem informações sobre sua vida.

Elenita Ferreira Dias, assistente social, da Secretaria de Assistência Social de Maracaí, conta que o senhor apareceu na cidade na quarta-feira, dia 1°, e como estava desidratado foi levado para o hospital. Depois de tratado, a direção hospitalar procurou a Pasta para que ele encontre a sua família, visto que não possui documentação alguma e dá informações incertas.

"Suspeitamos que ele seja andarilho no mínimo há dois anos, pois nos informou que nasceu no Ceará, mas que atualmente morava em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, mas não diz coisa com coisa. No hospital disse que tinha esposa e filhos, mas para nós não fala de familiares. Conseguimos hospedá-lo em um asilo do Município, pois não temos albergue. Ele está sendo bem tratado, mas a sua família ou mesmo a sua documentação precisa ser encontrada, até mesmo por causa de sua saúde. ELe pode precisar de algum tratamento hospitalar fora daqui e sem documentos fica difícil", diz a assistente social.

A assistente social procurou a Delegacia, Prefeitura de Três Lagoas, Secretaria de Saúde, de Assistência Social e cartórios do sul do Mato Grosso atrás de informações sobre o nome do homem, que ele disse ser Aristeu Ferreira da Silva. Não há registros nessas localidades.

"Em conversas com o seu Aristeu, ele me disse que nasceu no Ceará e que nasceu em 1950, aí fiz uma lista por ordem alfabética do Estado, e me informou duas cidades onde pode ter nascido, como Ipaumirim e Umirim. Liguei nos cartórios desses municípios e até sexta-feira teremos uma resposta, caso tenha nascido em algum desses lugares, já é possível emitir uma certidão de nascimento", diz.

De acordo com Elenita, o senhor é educado e comportado, está sendo bem tratado no asilo, mas a preocupação com a sua saúde é grande, pois ficou dois dias internado quando chegou em Maracaí por desidratação e sua barriga está inchada, por isso alguns exames médicos já foram feitos na rede municipal.

"Acredito que alguém pode ter dado carona, pois não tem condições físicas para percorrer grandes distâncias. Tomara que possamos descobrir a sua família ou quem sabe descobrir sua origem para que possa ter um documento de identidade", espera.