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Surto de febre amarela impede APASS de receber macacos

Em Assis, há rumores de que três macacos morreram por causa da febre amarela

Redação AssisCity

  • 14/02/17
  • 08:00
  • Atualizado há 375 semanas

O surto de febre amarela em diversas regiões do Brasil preocupa muitas pessoas, seja na área urbana, em que a doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, seja na zona rural, onde a transmissão é feita por dois mosquitos, Haemagogus e Sabethes. Eles pegam o vírus picando animais infectados, principalmente macacos, e podem transmitir para o homem.

Diante da infecção também ser possível através do contato do ser humano com macacos, em diversos locais há orientações para evitar matas e encontros com primatas.

Em Assis, a Associação Protetora dos Animais Silvestres de Assis (APASS) também faz a orientação e informa que por determinação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente não está mais recebendo primatas, pelo menos, enquanto o surto durar.

"Por determinação do órgão regulamentador que é a Secretaria de Estado do Meio Ambiente não estamos recebendo macacos, receberíamos cinco macacos pregos de Sinop, Mato Grosso, e outros três macacos aranhas do zoológico de Cuiabá, que está fechando, os quais seriam utilizados para atividades de educação ambiental, mas fomos proibidos de recebê-los por causa da febre amarela", diz Natália Tomas de Godoy, diretora Executiva da APASS.

Em Assis, alguns boatos estão circulando de que três macacos morreram em decorrência da febre amarela; a Vigilância Epidemiológica e a APASS desconhecem esse fato.

"Não temos a informação, alertamos para que a população evite as matas e o contato com os macacos. Também conscientizamos para que ninguém tente matar os primatas, eles não têm culpa, só o fato de evitar a frequência a esses locais já é uma prevenção nesse momento que se fala de surto de febre amarela", orienta.

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