Na realidade a culpa é minha
Por justificar minhas decisões
Com as suas atitudes
Por toda expectativa
Que em todas as situações
Criei em plenitude
A sua parcela de culpa
Se minimizou diante da minha
Diante dos gestos que eu me apeguei
Um mimo com pedido de desculpa
Sanou as dúvidas que eu tinha
E mesmo assim eu continuei
Acreditando no sorriso aberto
Que eu tinha como qualquer um
Que se aproximava com simpatia
Sim, eu vi um mar aberto
Algumas coisas em comum
Às vezes renomeei telepatia
Reencontro com as consequências
De cada ato que foi meu
Justificado com sua ausência
E me deparo com a insistência
De atos que são seus
Para não me deixar esquecer sua existência...
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