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Advogado consegue liberdade provisória à acusada de esfaquear ex-companheiro

Advogado de defesa afirma que a vítima já tinha histórico de agressão

Redação AssisCity/ Foto: Divulgação

  • 26/07/17
  • 06:00
  • Atualizado há 351 semanas

Uma mulher de 28 anos foi detida após ser acusada de esfaquear o seu ex-companheiro na noite desta segunda-feira, 24, em Assis. A ocorrência terminou com a morte de Marcelo Gomes Fontainha, de 27 anos, morador da Vila Nova Florínea. Nesta terça-feira, 25, foi realizada a audiência de custódia da acusada e deferida sua liberdade provisória.

O advogado de defesa dela, João Baptista Pessoa Pereira Junior, contou os detalhes do ocorrido.

"Ela estava na casa dela, de folga, quando o seu ex-companheiro apareceu. Ele queria levá-la para a casa dele, mas ela não concordou em ir. Bravo, ele deu um murro na cabeça dela, ocasionando um hematoma, que foi constatado pelo perito. Por conta da agressão, o óculos dela caiu e, ao tentar pegar, ele chutou novamente o objeto e deu outro murro nela. Para tentar se defender, ela pegou uma faca que estava em cima da mesa e deu uma única facada nele, na região lateral da costela. Não foram vários golpes, mas apenas um. Depois disso, ela mesma chamou a Polícia Militar e a ambulância, aguardou a chegada no local e sequer precisou ser algemada à caminho do Plantão Policial", afirma.

De acordo com o advogado, a acusada já tinha Boletins de Ocorrência contra o ex-companheiro por conta do histórico de agressões.

"Já havia um histórico de agressões por parte dele, comprovado pelos Boletins de Ocorrência que ela fez. Um deles é de agressão e danos aos bens patrimoniais dela. Pelo fato dela ter bons antecedentes, residência fixa, emprego remunerado e uma filha de seis anos, o juiz decidiu por conceder a liberdade provisória, para que ela aguarde o julgamento em liberdade. Ela está muitíssimo abalada, já fazia tratamento psicológico por conta do assédio do seu ex-companheiro e agora vai aguardar o andamento do processo", salienta.

Junior disse que a tese da defesa ainda não foi definida e ele aguarda para ter acesso a todas as peças do processo.

"Ainda não definimos a estratégia da defesa. Primeiramente iremos ouvir as testemunhas, ter acesso a todas as partes do processo e poder definir. Mas o que posso dizer é que a Justiça foi feita, pois ela não merecia estar presa. Quem olha para ela não acredita que ela já passou por tudo o que passou", conclui.

Advogado João Baptista Pessoa Pereira Junior

Marcelo Gomes Fontainha, morto nesta segunda-feira, 24

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