Cinco órgãos são captados para transplante na Santa Casa de Assis
Captação foi realizada no dia 27 de julho
Na quinta-feira, 27 de julho, a Comissão Intra-Hospitalar de Transplante (CIHT), da Organização Social de Saúde da Santa Casa de Assis, participou de uma captação de órgãos.
O trabalho interno da Comissão nessas situações é a sensibilização, transparência ao contatar a família e conscientização da importância que é o ato de doar. Após a autorização dos familiares do paciente, a Comissão aciona a equipe do Serviço de Procura de Órgãos e Tecidos (SPOT) de Marília-SP, para, juntos, iniciarem o processo de procura do receptor compatível.
O transplante de órgãos muitas vezes é a única alternativa para pacientes de algumas doenças. Apesar de um momento triste para os familiares e amigos, o ato de doar é a esperança para muitas outras famílias, que têm seus entes queridos na fila de espera para um transplante.
No processo de retirada, participaram equipes médicas e de enfermagem do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Assis, sendo esses membros da CIHT, colaboradores do Centro Cirúrgico e Unidade de Terapia Intensiva - UTI.
O SPOT de Marília esteve presente acompanhando juntamente com as equipes dos hospitais Albert Einstein, Hospital de Clínicas da Unicamp e Hospital de Base de São José do Rio Preto. O processo cirúrgico durou mais de 6 horas, foram mais de 20 profissionais envolvidos e foi possível a captação 5 órgãos.
A Comissão Intra-Hospitalar da OSS Santa Casa de Assis é gerenciada pelo Serviço de Procura de Órgãos e Tecidos (SPOT) e tem contribuído com a comunidade científica de transplantes, diminuindo as filas de espera no País. Ela também vem atuando na orientação e conscientização dos profissionais de saúde sobre a importância desse processo, principalmente, quando há morte encefálica, principal caso para doação.
Como ser doador
No Brasil, para ser doador não é necessário deixar nada por escrito. Basta avisar sua família, dizendo: "Quero ser doador de órgãos". A doação de órgãos e tecidos só acontece após a autorização familiar.
Quando a pessoa não avisa, a família costuma ficar em dúvida.
Os órgãos são transplantados em pacientes compatíveis, que estão aguardando em lista única da central de transplantes de cada Estado. O processo é controlado pelo Sistema Nacional de Transplantes e supervisionado pelo Ministério Público.
Hoje no Brasil mais 34 mil pessoas aguardam na fila de espera para um transplante de órgãos, segundo o Registro Brasileiro de Transplantes - RBT, da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos - ABTO.
Para saber mais acesse www.abto.org.br