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Mulher achada carbonizada durante combate a incêndio foi morta pelo marido, diz polícia

Homem confessou à polícia ter matado esposa por asfixia após discussão por dinheiro em Agudos. Depois, levou o corpo para queimá-lo

G1

  • 16/08/17
  • 10:00
  • Atualizado há 348 semanas

A Polícia Civil de Agudos (SP) começou a esclarecer no fim da tarde desta terça-feira (15) a morte de uma jovem de 24 anos, cujo corpo foi encontrado parcialmente carbonizado na madrugada do mesmo dia na área de mata de uma indústria da cidade que fabrica placas de madeira.

Funcionários da empresa acharam o corpo no momento em que foram combater o fogo.

Segundo a polícia, Wellington Matsuda confessou ter matado a mulher, Ana Cláudia Beraldo Matsuda, e foi preso depois de prestar depoimento na delegacia de Agudos.

Segundo o delegado Marco Pavanelli, o homem disse que asfixiou a esposa depois de uma briga por motivos financeiros. O acusado trabalhou como socorrista em uma concessionária na rodovia Marechal Rondon, mas estava desempregado. O casal tem uma filha de 2 anos de idade.

Em seguida, colocou a mulher e a filha de 2 anos no carro, passou em frente a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e depois seguiu para a área de mata da indústria, onde deixou o corpo no mato e na sequência colocou fogo.

Um funcionário da fazenda em depoimento reconheceu o carro usado por Welington. Segundo a Polícia Civil, o laudo preliminar do IML aponta que a mulher morreu antes de ser carbonizada.

Welington deve responder por homicídio qualificado (feminicídio e ocultação de cadáver) e será encaminhado para a cadeia de Avaí. Ana Cláudia será enterrada nesta quarta-feira (16), em Santo Antônio da Platina (PR).

No depoimento, Wellington explicou que a briga começou por volta das 22h de segunda-feira em decorrência do desemprego e das dívidas da família. Ele disse que segurou a mulher com força pelo pescoço até a vítima parar de respirar.

Área onde o corpo foi encontrado em meio a um incêndio, em Agudos

Carro utilizado pelo acusado para levar o corpo da mulher foi reconhecido por funcionário da fábrica

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