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Aluno é agredido por cinco colegas de escola e mãe registra boletim de ocorrência

O fato ocorreu na quinta-feira, 24, no horário do almoço

Redação AssisCity/ Foto: Divulgação

  • 31/08/17
  • 14:00
  • Atualizado há 346 semanas

O dia 24 de agosto, quinta-feira, foi uma data marcante na vida de Viviane Alves de Lima e seu filho mais novo, de 12 anos. De acordo com ela, a criança estuda na Escola Estadual José Augusto Ribeiro, em Assis, e foi agredida por outros cinco alunos da mesma escola durante o horário de almoço.

"A professora do meu filho já tinha me passado a informação de que ele estava com dificuldades na sala de aula por conta da visão. Ela me orientou a marcar uma consulta no oftalmologista, mas eu não estava conseguindo agendar e fui até a escola conversar com ela sobre essa situação. Isso foi próximo ao horário do almoço e, sem que eu imaginasse, foi no mesmo dia que o meu filho sofreu a agressão. Meu filho me contou que estava passando pelo corredor quando abaixou para amarrar os sapatos e foi nesse momento que ele apanhou de três meninos do 9º ano e de outras duas meninas do 6º ano", afirma.

Segundo Viviane, a direção da escola tomou todas as medidas cabíveis para conter a situação.

"A diretora me chamou na escola e também chamou a Polícia Militar para que fosse registrado um Boletim de Ocorrência. Ela puniu os alunos que bateram no meu filho e inclusive me levou até a delegacia para fazer um exame de corpo de delito, além do B.O. Eles me deram o respaldo e a assistência que precisava, porém, no dia seguinte eu fui acompanhar o meu filho até a escola, porque ele estava com muito medo, e um dos meninos que bateu nele passou por nós dois no portão da escola e nos ameaçou, inclusive de morte. Novamente eu acionei a polícia, na frente desse aluno inclusive, e registrei um novo Boletim de Ocorrência por conta disso", salienta.

A mãe acredita que o que houve não pode mais acontecer, seja com o filho dela ou com qualquer outra criança.

"Eu já estou correndo atrás para que meu filho possa mudar de escola, porque mesmo que esse fato se torne um processo, as coisas são muito demoradas. Até lá, eu preciso pensar na segurança do meu filho, porque ele está muito assustado. Pra mim, eles só bateram no meu filho por diversão, porque não havia motivo. Ele ficou com a cabeça bastante inchada e até hoje reclama de um pouco de dor. É o primeiro ano dele na escola e não tinha tido nenhum outro problema até então, mas como mãe, fico muito preocupada com o bem estar dele. É algo que jamais imaginei que fosse acontecer e é muito doloroso ver o seu filho nesta situação", explica.

A supervisora de ensino da Escola Estadual José Augusto Ribeiro, Marlene Dib, informou que a escola faz um trabalho humanizado com os alunos e que todas as providências já foram tomadas, inclusive com suspensão dos alunos e encaminhamento ao Conselho Tutela.

"A equipe gestora da escola esta atenta às ocorrências cotidianas e à aplicação das penalidades previstas no Regimento Escolar. Nesse caso, em um momento inesperado, houve essa reação de um pequeno grupo de alunos. O aluno continua frequentando a escola e todas as medidas cabíveis já foram tomadas, pois a escola se fundamenta em práticas humanizadas que contemplam as necessidades cognitivas, sociais e afetivas dos alunos. Acho louvável a preocupação desta família, pois esta parceria é necessária para a formação qualificada de nossos jovens", diz Marlene.

Viviane Alves de Lima

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