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Assocana e Coplacana levam produtores de Assis e região para a Austrália

A delegação realizou visitas técnicas em áreas de cana entre as cidades de Townsville e Cairns, na Costa Leste da Austrália

Divulgação

  • 27/09/17
  • 10:00
  • Atualizado há 339 semanas

Um grupo de 19 pessoas da região de Assis teve a oportunidade de conhecer a agroindústria canavieira australiana, reconhecida mundialmente por sua alta eficiência, inovação e sustentabilidade.

"Felizmente, pudemos contar com a parceria da Coplacana, uma cooperativa que sempre teve o nosso respeito e admiração pelo interesse e empenho no fomento do setor canavieiro", destaca Sylvio Ribeiro.

Ele ressalta também o apoio recebido da FMC, Ourofino, Unimaq/John Deere, Bayer e da própria Diniscor, agência responsável pela coordenação de toda a viagem.

Foram realizadas visitas técnicas em seis propriedades rurais e duas usinas de açúcar. A missão dos produtores brasileiros agora é tirar proveito de todo aprendizado, adaptando o que for possível em suas lavouras e compartilhar as informações com todos os associados.

O gerente de Vendas da Coplacana, Danilo Amendola de Almeida, que também acompanhou o grupo, voltou da viagem convencido de que é preciso repensar a variedade que melhor se adeque ao tipo de solo e de preparo que hoje é realizado pelos produtores brasileiros.

"De tudo o que vimos por lá, posso destacar que foi bem interessante a parte de plantio. Eles fazem viveiros de mudas e usam irrigação controlada nesses viveiros, obtendo assim mudas sadias, livres de pragas e doenças", relata o gerente da Coplacana.

Segundo ele, a formação da cana tem entrenós menores, ou seja, eles usam uma tonelagem menor de cana/hectare, porém, com a mesma quantidade de gemas por metro, resultando num custo menor e qualidade de plantio melhor.

"Os australianos colhem em torno de 130 toneladas de cana por hectare e, por mais que sejam só quatro anos, é uma produtividade muito alta", acrescenta.

Danilo também afirma que a topografia da região visitada ajuda bastante.

"Eles fazem irrigação por inundação, que proporciona um controle mais eficiente de pragas de solo e de plantas daninhas. Chamou a atenção ainda a rotação com horticultura, como melão, por exemplo, coisas que não vemos no Brasil de forma alguma", conclui.

Grupo de participantes da viagem à Austrália

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