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Comerciante acusa funcionária de furto e acaba sendo acusado de assédio e outros três crimes

O indiciado ainda xingou e agrediu a mãe de uma das funcionárias

Redação AssisCity/ Foto: Arquivo

  • 08/12/17
  • 18:00
  • Atualizado há 331 semanas

Um comerciante de Assis se envolveu em uma confusão generalizada que aparentemente podia ser evitada com ânimos mais calmos. Inicialmente ele acusou uma funcionária recém-contratada de ter furtado dinheiro do caixa de sua loja de roupas e chamou a Polícia. Mas, ao término da ocorrência, de acusador ele passou a ser acusado e por vários crimes contra pelo menos quatro pessoas.

Como o empresário acusou a jovem de 21 anos de ter furtado R$ 400,00 do caixa, a mãe dela foi ao local e além de ser xingada também foi agredida na boca. Os policiais chamados por ele para averiguar a acusação de furto encontraram o solicitante bastante nervoso que exigia imediata revista na funcionária acusada do furto e também sua prisão.

Os militares explicaram que não podiam, pois a revista tinha que ser feita por uma policial feminina e na delegacia. Nisso ele ficou mais exaltado e passou a xingar os policiais, pois "paga o salário deles e tinham que fazer o que estava mandando". Com a chegada de reforço, o comerciante foi algemado e conduzido à delegacia, onde uma policial revistou a vendedora e comprovou que ela não estava com dinheiro furtado.

ASSÉDIO SEXUAL - Depois de ser constatado que não houve o furto informado, pesaram contra o comerciante as acusações de Calúnia para com a funcionária, Lesão Corporal contra a mãe dela, Resistência e Desacato contra os policiais militares, totalizando quatro crimes.

Ao ser ouvida, a funcionária que foi alvo de falsa acusação de furto disse que vinha sendo assediada pelo patrão, com pedido de beijos. Ao negar ele passou a pedir um abraço. Além dela, compareceu na delegacia uma outra jovem de 21 anos, que foi funcionária da mesma loja e declarou que também sofreu assédio sexual.

Como ela foi demitida sem um motivo aparente, atribui a razão da demissão ao fato de se negar a querer "ficar" com o comerciante, alegando que ele "tem dinheiro e poderia proporcionar viagens a ela e dar-lhe uma vida boa".

Informada do prazo de seis meses para registrar queixa-crime, a jovem não perdeu tempo e manifestou ao delegado o desejo de ver o acusado criminalmente processado.

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