Assisense registra chuva de meteoros e fala sobre o prazer de observar o céu

Na madrugada desta quarta-feira, 13, o céu foi invadido por uma chuva de meteoros da Constelação de Gêmeos, conhecida também como Geminídeas.

O fenômeno pôde ser visto a olho nu, mas o assisense Flávio André Souza foi além e quis também tornar esse momento um registro duradouro.

O registro foi feito na Estrada do Tabajara, próximo ao Ecolago. Flávio morou por 25 anos em Cuiabá, no Mato Grosso, e diz que apesar das dificuldades em registrar fotos do céu noturno e da chuva de meteoros em cidades com maior poluição luminosa, como Assis, o esforço vale a pena.

"Aqui no Estado de São Paulo, como as cidades são muito próximas umas das outras, a poluição luminosa do céu é enorme, pois em todas as direções há cidades no horizonte. Pode não parecer, mas mesmo estando a 30 ou 40 quilômetros de distância, no céu noturno isso faz muita diferença. Como a luz das estrelas cadentes é muito rápida e tênue, em um céu com tanta luz de cidades fica muito difícil fotografar. Felizmente não havia lua no céu e estava tudo perfeito para observação", afirma.

Flávio diz que nada melhor que muita paciência e uma boa cadeira para apreciar o espetáculo.

"Apesar das dificuldades, eu digo para todos não deixarem de ir mesmo assim. Aqui vale uma dica: sempre leve uma cadeira confortável, dessas de praia ou de varanda, porque você vai querer ficar muitas horas observando o céu, que é onde o verdadeiro espetáculo acontece. Não deixe de se aventurar em fotografar o céu. Faça uma, duas, três vezes ou mais, porque fotografia é prática também. Mesmo sabendo de cor e salteado quais são as técnicas para fotografar estrelas, temos sempre que praticar, e muito", conclui.

Confira as fotos registradas por Flávio durante as Geminídeas:

Foto do céu do Pantanal, no Mato Grosso, com menos poluição luminosa