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Quase 70 toneladas de lixo e materiais são retiradas de casa de acumulador

Prefeitura informou que 27 caminhões foram retirados de casarão em Agudos; expectativa é que o trabalho termine até o fim desta semana. Na cidade toda foram recolhidas mais de 5 mil toneladas de lixo em 11 dias de trabalho

G1

  • 21/03/19
  • 11:00
  • Atualizado há 265 semanas

Há quase um mês, a prefeitura de Agudos (SP) começou a retirar o lixo acumulado em uma casa da cidade depois que a Justiça autorizou a entrada no imóvel de um acumulador de recicláveis. Cerca de 27 caminhões de entulhos foram retirados do local.

A prefeitura estima que cerca de 68 toneladas de lixo já foram retiradas. Os funcionários conseguiram pegar tudo o que estava dentro da casa, com exceção dos móveis, que deverão ser destinados pela família proprietária. A expectativa é que o trabalho termine até o fim desta semana.

No local há materiais recicláveis, livros, roupas, jornais e latinhas de alumínio que foram acumulados por vários anos, que estão sendo depositados no aterro sanitário.

Os fundos da casa também estão tomados de entulhos, que viraram criadouros do Aedes aegypti e abrigo de baratas, escorpiões e ratos, que estão invadindo a casa dos vizinhos, segundo os agentes da prefeitura.

Limpeza na cidade

Além do imóvel, a prefeitura de Agudos também está fazendo a limpeza de outros pontos da cidade e tem recolhido 36 caminhões por dia de entulhos.

Em 11 dias de trabalho, a estimativa é de que foram recolhidas mais de 5 mil toneladas de lixo na cidade, incluindo móveis velhos, restos de construção e mato.

Justiça

O sobrinho de João Batista Mainine, o morador que passou anos acumulando materiais na casa, José Antônio Mainini, conta que a família tenta na Justiça a divisão do imóvel, que tem 800 metros quadrados.

"São 10 herdeiros e hoje só tem um que utiliza, que é o João Batista. Então nós levamos o processo à Justiça, mas ainda não tivemos uma resposta definitiva. Ultimamente nós estamos tentando entrar com um processo também para que a gente consiga fazer que ele vá ao tratamento, e isso, não depende apenas da nossa vontade. Nós precisaríamos de uma decisão, de uma determinação judicial para que a gente pudesse encaminhá-lo, ainda que compulsoriamente ao tratamento que é necessário, tanto para família, quanto pra comunidade", explica.

A prefeitura informou que foi oferecido tratamento ao morador, mas que ele não quis fazer.

Quintal da casa em Agudos com lixo acumulado

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