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População paulista ganha quatro anos de esperança de vida neste século

O boletim 1ª Análise nº 28, da Fundação Seade, analisa a evolução da esperança de vida no Estado de São Paulo e aspectos relevantes como idade e sexo

  • 08/10/15
  • 09:00
  • Atualizado há 444 semanas

O boletim 1ª Análise nº 28, da Fundação Seade, analisa a evolução da esperança de vida no Estado de São Paulo e aspectos relevantes relacionados aos diferenciais por idade, sexo, causas de morte e regiões administrativas. O estudo foi desenvolvido com base em informações de mortalidade provenientes dos Cartórios de Registro Civil.

É salientada a importância da queda das taxas de mortalidade por causas externas, bem como dimensionado seu impacto nos ganhos de vida média da população residente no Estado de São Paulo. A isso se somou a redução expressiva dos riscos de morte por doenças do aparelho circulatório e algumas afecções originadas no período perinatal, entre outras.

As principais conclusões do estudo são:

• a esperança de vida no Estado de São Paulo aumentou 21,5 anos entre 1950 e 2014, com crescimento médio de quatro meses de vida a cada ano, passando de 54,2 para 75,7 anos, nesse período;

• nos primeiros 14 anos do século XXI, o incremento foi de 4,1 anos, confirmando a continuidade da tendência de aumento da vida média;

• o Estado de São Paulo posiciona-se entre a média latino-americana (74,6 anos) e a da Europa (77,0), com 5,2 anos acima da média mundial (70,5);

• entre 2000 e 2014, a diferença entre a esperança de vida feminina e a masculina diminuiu de 9 para 6,7 anos, em razão, principalmente, da redução acentuada da mortalidade por causas externas (agressões, acidentes envolvendo transportes, etc.) entre os adultos jovens;

• 64,4% do aumento da esperança de vida no Estado, entre 2000 e 2014, resultou da queda da mortalidade por doenças do aparelho circulatório, por causas externas e por afecções originadas no período perinatal;

• em 2014, as maiores expectativas de vida foram observadas nas Regiões Administrativas de São José do Rio Preto (76,1 anos), Ribeirão Preto (76,0), Franca (75,9) e Campinas (75,9);

• os maiores acréscimos regionais de esperança de vida ao nascer, entre 2000 e 2014, ocorreram nas Regiões Metropolitanas da Baixada Santista (4,5 anos) e de São Paulo (4,5 anos);

• a eliminação de mortes precoces ainda representa um fator crucial na elevação da vida média paulista, mas a tendência futura deverá ser de concentração progressiva das atenções nas idades mais avançadas.

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