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Polícia 200 quilos de cocaína em carreta estacionada no Posto Marajó, em Assis

O delegado admite a participação do crime organizado, que teria contratado o motorista. "Há uma organização por trás disso, pode ter o envolvimento direto do PCC (Primeiro Comando da Capital) desde a origem até o destino final da droga", afirmou.

Divulgação

  • 15/09/14
  • 20:00
  • Atualizado há 500 semanas

A Polícia Militar Rodoviária de Assis foi acionada na madrugada desta segunda-feira,15, para apoiar agentes da Polícia Federal(PF) de Presidente Prudente que apreenderam 200 quilos de cocaína em uma carreta na Rodovia Raposo Tavares, em Assis. A carreta, com placa de Ponta Porã (MS), transportava 32 toneladas de açúcar. Preso em flagrante, o motorista confessou que ganhou o caminhão dos traficantes como pagamento pelo transporte de drogas.

A droga era transportada em um dos tanques de combustível, adaptado com dois compartimentos. "Um (compartimento) leva o óleo diesel, o outro, seco, transporta drogas", explicou Eder Magalhães, de 37 anos, delegado titular da PF de Presidente Prudente.

O delegado admite a participação do crime organizado, que teria contratado o motorista. "Há uma organização por trás disso, pode ter o envolvimento direto do PCC (Primeiro Comando da Capital) desde a origem até o destino final da droga", afirmou. Pelos serviços prestados, o motorista, de 47 anos, ganhou a carreta de presente dos traficantes. "Ele recebeu a carreta como pagamento", disse o policial, explicando que o acusado negou pertencer a qualquer facção.

Destino da droga

O motorista, que não teve o nome divulgado, pegou os 200 tabletes de cocaína em Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. "Ele tinha como destino o porto de Santos. Pode ser que a droga seria exportada", avalia o delegado, que não descarta novas prisões. Depois de ser ouvido, o caminhoneiro foi transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caiuá. O açúcar apreendido será devolvido à usina que embarcaria a carga no porto de Santos.

Caminhão foi encaminhado para a Polícia Federal, em Presidente Prudente (Foto: Carolina Mescoloti/G1)

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