Seis assaltantes que chegaram em fazenda com barco no rio são presos em operação
Com os mandados judiciais, realizamos as prisões de seis dos autores, sendo quatro em Assis e dois em Florínea
A Polícia Civil de Assis reuniu um grupo de aproximadamente 70 policiais de toda a região na Central de Polícia Judiciária e desencadeou uma operação para prender integrantes de uma quadrilha que vinha atuando na região e já chegou a invadir uma fazenda para roubar através de um afluente do Rio Paranapanema, usando um barco para desembarcar e chegar à sede, onde os moradores foram agredidos e diversos pertences foram roubados.
Na madrugada os delegados Ricardo Nascimento e Marcel Ito Okuma comandaram as equipes que cumpriram seis de 10 mandados de prisão expedidos pela Justiça. "É uma quadrilha violenta que vinha praticando roubos em Assis e região. Fizermos buscas dias atrás e encontramos nas casas de um deles objetos produtos de roubo, que foram reconhecidos pelas vítimas. Com base nesta apreensão e outros indicio do inquérito, nós pedido a autorização da Justiça para prendermos. Com os mandados judiciais, realizamos as prisões de seis dos autores, sendo quatro em Assis e dois em Florínea; alguns não foram encontrados, mas acredito que nos próximos dias serão presos para fechar a investigação", afirmou confiante Nascimento.
A investigação partiu de um roubo ocorrido há algum tempo em uma fazenda de Florínea, em que os criminosos chegaram de barco para ter acesso à sede, em que roubaram objetos de valor.
"Parte desses pertences já foi recuperada e devolvida aos donos. Outro local roubado pela quadrilha foi um posto de combustíveis da região, inclusive, um dos integrantes desse grupo criminoso foi reconhecido. A gente espera que outros roubos sejam esclarecidos a partir destas prisões. Fizemos apreensões de grande número de telefones celulares, algumas jóias, quantias em dinheiro, perfumes nacionais e importados, tudo que iremos analisar se tem procedência lícita ou se são produtos dos assaltos praticados", explicou o delegado.
Antes de serem levados para a cadeia, os seis indiciados presos na operação prestaram depoimentos na Central de Polícia Judiciária.