Buscar no site

Professor da Fema participa de evento do CNPq em Brasília

O professor Dr. Alex Poletto representou a Fema no evento anual do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -CNPq

Assessoria

  • 22/11/14
  • 07:00
  • Atualizado há 490 semanas

A Fundação Educacional do Município de Assis esteve representada pelo professor Dr. Alex Sandro Romeu de Souza Poletto durante a 5° Reunião de Trabalho com Pró-Reitores de Pesquisa e Coordenadores do PIBIC/PIBIC-Af/PIBIT, promovida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -CNPq, em Brasília.

A reunião, que teve como objetivo debater o cenário para 2015 dos programas relacionados à Iniciação Científica (IC), contou com a presença do presidente do Conselho, Glaucius Oliva e a diretor de Cooperação Institucional (DCOI/CNPq), Paulo Sergio Lacerda Beirão. Ainda no evento, o Chefe substituto do Serviço de Prêmios, Altino Lisboa, fez uma breve apresentação sobre os prêmios concedidos pelo CNPq anualmente. O destaque foi para o Prêmio Jovem Cientista e o Prêmio Destaque na Iniciação Científica, edições 2014.

Segundo o coordenador, Prof. Dr. Alex Poletto, durante a Reunião, representantes de instituições de ensino de todo o país debateram sobre os Programas PIBIC e PIBITI.

"Participamos do evento na sede do CNPq, em Brasília, onde foram discutidos assuntos importantes sobre os programas de Iniciação Científica PIBIC, PIBITI/CNPq CAPS, como o aumento de bolsas, a criação de regras para a participação de pessoas com necessidades especais e outros. Entre estes assuntos, destaque as discussões que envolveram o aumento do número de bolsas dos programas de Iniciação Científica. Já que, o número é muito pequeno se comparado aos números do programa Ciência sem Fronteiras, que é razoavelmente novo e que em 2014 já ultrapassou 100 mil Bolsas, com previsão de aumento de mais 100 mil bolsas, entre 2015 - 2020, CAPS CNPq. Enquanto que, os programas PIBIC e PIBITI estão, há alguns anos, com um número fixo de Bolsas, que giram em torno de 24 mil bolsas".

Ainda segundo o Dr. Alex Poletto, durante a Reunião ficou muito claro que, a Iniciação Científica é o ponto de partida para uma carreira na área da pesquisa. "A Iniciação Científica dentro da instituição é o início de tudo, de modo que, o aluno que faz Iniciação Científica está mais propício a seguir uma carreira acadêmica, a cursar um mestrado e doutorado. Ele ainda sai mais preparado para o mercado de trabalho e se torna um aluno mais criativo, mais independente do professor. E foi com base nesses argumentos que as instituições representadas na Reunião solicitaram o aumento das Bolsas de Iniciação Científica".

Ainda segundo o Professor, no cenário internacional, o Brasil está abaixo da média em número de pesquisadores comparado ao número de alunos das instituições. A expectativa é que, com o aumento do número de Bolsas esta média, a médio e longo prazo melhore. Neste sentido, ele explicou, que o Programa Ciência sem Fronteiras tem colaborado.

"Alunos que participam do Ciência sem Fronteiras já estão retornando ao Brasil e a expectativa é que, retornando, eles tragam novidades, no sentido de como a graduação é trabalhada no exterior. Então pode ser que nos próximos anos nós tenhamos uma mudança no nosso ensino de graduação com o objetivo de aperfeiçoar e inovar. E inovar não é trocar o giz por power point, como alguns pensam. Inovar é fazer coisas diferentes, trabalhar com mais pesquisa, deixar o aluno mais solto dentro da instituição, no sentido dele se preparar , com apoio do professor, claro, mas sem ficar na aula tradicional, o tempo todo. Então esse é um dos objetivos do Ciência sem Fronteiras, de trazer um aluno mais crítico, que possa promover alguma mudança no nosso jeito de trabalhar a graduação".

O Dr. Alex Poletto ainda destacou, que existe uma avaliação do CNPq que mostra, que alunos que participaram de programas de Iniciação Científica tem uma formação diferenciada e que as empresas estão valorizando isso. E lembrou, que a Fema está fazendo sua parte e oferece atualmente três programas de Iniciação Científica, o PIC, PIBIC e PIBITI, com Bolsas envolvendo alunos e professores orientadores. A Fundação também oferece aos seus alunos oportunidades no programa Ciência sem Fronteiras, que tem promovido aos alunos da Fema vivências no exterior.

Programa de Iniciação Científica Fema PIC 2015 - Estão abertas as inscrições para o Programa de Iniciação Científica (PIC) da Fema/Imesa. O PIC é um programa promovido com recursos próprios da instituição, criado em 2001, com o objetivo de incrementar a graduação e promover estreito relacionamento entre estudantes e pesquisadores da instituição. As inscrições para o PIC - Programa de Iniciação Científica da Fema vão até o início de dezembro. Mais informações no site, www.fema.edu.br.

Receba nossas notícias em primeira mão!

Mais lidas
Ver todas as notícias locais