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Paciente do Hospital Regional é submetido a quimioterapia após ação da imprensa

Segundo paciente, a veiculação midiática de seu problema acelerou o HRA a fornecer medicação

Redação AssisCity

  • 09/10/15
  • 07:00
  • Atualizado há 445 semanas

Luiz Alberto da Silva é paciente do Centro de Oncologia do Hospital Regional de Assis (HRA) onde faz o tratamento quimioterápico mensalmente. No entanto, passou por uma grande dificuldade, pois o Centro Oncológico não dispunha do remédio e também de alguns materiais básicos como luvas, por exemplo. Com esses contratempos, o tratamento atrasou.

Luiz Alberto procurou a imprensa para noticiar o descaso e ressalta que se o assunto não fosse repercutido na mídia não teria conseguido a medicação.

"Depois de dez dias consegui fazer a quimioterapia. O HRA providenciou o quimioterápico, acredito que a veiculação midiática foi fundamental para a minha quimioterapia", afirma.

"Na segunda-feira, a enfermeira da Oncologia me ligou e avisou que o hospital havia 'emprestado' a medicação e que eu poderia fazer a quimioterapia tranquilamente. Espero que este problema não seja apresentado novamente", acrescenta.

No dia 1° de outubro veiculamos uma matéria sobre a falta da medicação Octreotide, remédio necessário para a realização da quimioterapia, na ocasião, o paciente relatou que a medicação estava em falta por conta da crise financeira; e que não havia dinheiro para comprar os medicamentos. Ele relatou também que no ano passado ficou três meses sem tomar a medicação, e por conta disso, teve que retomar o tratamento do início. "Este problema atrasa a minha recuperação", reclamou.

Mediante a veiculação da matéria, o HRA se manifestou emitindo a seguinte nota:

"O Hospital Regional de Assis informa que houve um desabastecimento pontual e temporário do medicamento em questão devido ao aumento inesperado de demanda. Porém, o processo de aquisição do produto já está em andamento e a situação deve ser normalizada em breve.

Vale ressaltar que alguns fatores alheios ao planejamento da unidade, podem ocasionar tais desabastecimentos, como o que ocorreu neste caso em que a demanda foi acima da margem de segurança prevista; o atraso por parte do fornecedor; a logística de distribuição do Ministério da Saúde; os pregões "vazios" (quando nenhuma empresa oferta o medicamento); ou até os pregões "fracassados" (quando as empresas estabelecem preços acima da média de mercado, o que inviabiliza legalmente a aquisição). Portanto, é importante frisar que obrigatoriamente o Hospital Regional de Assis precisa seguir a Lei de Licitações para compra de materiais, além de atender os prazos estipulados pela legislação, elaborando atas de registro de preços, promovendo processos de licitação e avaliando a documentação das empresas, conforme previsto em lei, sob risco de questionamentos e penalidades do Tribunal de Contas do Estado".

Paciente do Centro de Oncologia do Hospital Regional de Assis, Luiz Alberto Silva

Hospital Regional de Assis

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