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Artista de Assis estreia com exposição de xilogravuras na UNESP

A exposição será de 1 a 3 de dezembro. A entrada é gratuita

Divulgação

  • 30/11/15
  • 13:00
  • Atualizado há 438 semanas

O cordelista e xilógrafo Leonardo Ladislau expõe de hoje até quinta-feira seu acervo, composto por xilogravuras e cordéis na UNESP de Assis. As obras são as primeiras xilogravuras feitas pelo artista, que também é poeta, cordelista e compositor.

Em suas primeiras produções, retrata o padroeiro da cidade São Francisco de Assis, o cantor e compositor Cartola, Dom Quixote, entre outros temas ligados ao sertão nordestino.

"Iniciei na xilogravura por acaso. Eu sempre terceirizei as ilustrações dos meus folhetos em cordel e procurava um artista para ilustrar um novo trabalho em cordel que esta saindo do forno.

Decidi eu mesmo produzir as ilustrações de forma tradicional que é a xilogravura, daí comecei fazer minhas primeiras xilos", diz o artista com simplicidade.

História

A Xilogravura é uma técnica na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel.

Os primeiros registros que a ciência constata dessa arte, são de origem chinesa, a partir do século VI.

No ocidente chegou à Europa a partir do século XVIII e no Brasil foi responsável por ilustrar folhetos em cordel e periódicos a partir de 1860.

Popular, no Brasil é uma permanência do traço medieval da cultura portuguesa, transplantada para este País.

Os mais conhecidos xilógrafos brasileiros são Abraão Batista, José da Costa Leite, J. Borges, Amaro Francisco, Gilvan Samico e Valdeck dos Garanhuns.

A exposição é uma produção independente do próprio artista, com apoio da nova direção da Universidade, que reúne também parte do acervo particular do artista, em literatura de cordel, e estará aberta para visitação somente 3 dias, de 1 a 3 de dezembro, terça, quarta e quinta-feira, no saguão do prédio de Letras.

A entrada é franca.

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