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Mulher de Paraguaçu que não pode mais andar realiza rifa para comprar triciclo

Nádia sofre de uma doença herdada da mãe e que lhe causou problemas nas pernas, que entortaram com o passar do tempo.

Redação Paraguacity.com

  • 28/07/14
  • 10:00
  • Atualizado há 507 semanas

A paraguaçuense Nádia Luciana esta realizando uma campanha para arrecadar recursos e assim adquirir um triciclo elétrico, já que ela não tem mais condições de se locomover e precisa da ajudar do marido para fazer as atividades básicas do dia-a-dia e até mesmo para cuidar do filho pequeno.

Nádia, que desde então era normal já tendo estudado e trabalhado, explica que tem uma doença hereditária que lhe implicou num problema nas pernas que entortaram, e que vem se agravando ao longo dos anos. Agora ela não tem mais como se locomover e precisa desse meio de transporte adaptado, já que precisa da ajuda de outras pessoas para fazer praticamente tudo.

"A minha intenção é comprar esse triciclo para facilitar minha locomoção na rua, para quando eu precisar ir ao supermercado, num posto de saúde, para levar o neném na creche, esse tipo de coisa básica que no momento eu estou dependendo de alguém, que no caso é o meu marido", afirmou.

Segundo Nádia, a venda das rifas esta sendo realizada na loja Toque de Amor, já que a iniciativa partiu da proprietária do estabelecimento.

"Ela fez a doação de um tablet e foram impressos uns talões com mil números, no valor de R$5,00 cada numero, sendo que o sorteio acontece no dia 16 de agosto", destacou.

Nádia explicou que faltam em torno de 200 números ainda para serem vendidos e a intenção é que todos os números sejam comercializados para ajudar na compra do veiculo.

"Na verdade o valor da rifa não é suficiente para a compra do triciclo, porque segundo a cotação que foi feita a gente vai precisar em torno de R$8 mil, mas a rifa infelizmente vai levantar apenas R$5 mil", explicou.

Além da rifa, outras ações deverão ser desenvolvidas para completar o valor necessário para a compra do triciclo. Segundo Nadia, sua doença e hereditária, sendo que a mãe possuía o mesmo problema e o filho de dois anos e meio já esta apresentando sinais de que vai desenvolver a deficiência.

"Eu tenho uma deficiência causada pelo raquitismo hipofosfatêmico, que é um problema no rim, que vai causando a falta de cálcio e com o passar do tempo a deficiência foi agravando, e eu tenho também a fibromialgia, que causa muita dor no corpo, nos ossos", disse.

Nádia explica que uma cirurgia poderia acabar com a deficiência, mas para ela e inviável, porque exige muitos recursos. Ela diz que sua preocupação é com o filho e que não quer que ele passe pelo mesmo problema.

"O tempo de tratamento é muito longo, e requer um cuidado extremo e infelizmente eu não tenho condições de contratar enfermeiras para fazer esse tratamento, então e mais uma fase de adaptação que eu tenho que fazer para poder me manter estável", conclui.

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