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Polícia Militar fecha fábrica de cachaça clandestina na região

Aguardente era embalada manualmente; 15 mil litros do produto foram apreendidos

www.diariodemarilia.com.br / Foto Divulgação

  • 28/07/15
  • 15:00
  • Atualizado há 456 semanas

Uma fábrica de cachaça clandestina foi fechada pela polícia na tarde desta segunda-feira, 27, em uma propriedade rural localizada entre os municípios de Gália e Fernão (60 km de Marília). No local, três pessoas faziam o envase manual de aguardente em condições precárias. Cerca de 15 mil litros do produto foram apreendidos.

Policiais militares de Gália descobriram o negócio clandestino que funcionava em um sítio de pequeno porte, na divisa das duas localidades. Uma denúncia anônima teria alertado sobre a produção ilegal.

Ainda segundo a polícia, o local é discreto e muitos vizinhos não sabiam sobre a fábrica de cachaça. O produto chegava acondicionado em grandes tonéis, ainda concentrado, e recebia água e açúcar sem nenhuma condição de higiene e segurança.

"Cercamos as instalações e observamos que havia pessoas no interior do local, embalando os produtos. Diante da constatação, fizemos a abordagem das pessoas envolvidas e questionamos sobre a documentação. Por se tratar de uma atividade irregular, fizemos a apreensão e encaminhamento à Polícia Civil", explicou o sargento Jurandir Júnior.

A aguardente era embalada nos chamados "corotes", já rotulados com duas marcas. Maçarico era usado, segundo a polícia, para derreter as embalagens plásticas e montar os fardos, para posterior entrega em pontos de venda.

As três pessoas detidas se apresentaram como funcionários e foram levados à delegacia. Ninguém apresentou alvará, registro no Ministério da Agricultura ou qualquer outro documento que autorizasse a produção.

A polícia ainda não sabe se as marcas contidas nos rótulos são forjadas ou falsificadas de outra empresa existente no mercado. As investigações ficarão sob a responsabilidade da Polícia Civil de Fernão.

Cachaça era envasada no local em condições sanitárias precárias

Bebida chegava concentrada e recebia aditivos no local, segundo a polícia

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