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Moradores do Jardim Nossa Senhora de Fátima fazem abaixo-assinado para estabelecer ordem no bairro

As assinaturas serão encaminhadas para a Polícia Militar

Redação AssisCity

  • 06/07/20
  • 17:00
  • Atualizado há 194 semanas

Neste domingo, 5 de julho, a Comissão de Bairro do Jardim Nossa Senhora de Fátima, conhecido com Pacaembu, em Assis, se reuniu para a coleta de assinaturas para uma petição contra acontecimentos de perturbação de sossego, objetivando buscar com esse documento o restabelecimento da ordem no bairro.

Segundo a representante da Comissão, Rosimeire de Santana, o objetivo do abaixo-assinado é acabar com aglomerações constantes que se formam nas ruas do bairro.

"Nós queremos levar até a PM esse pedido, para que eles possam tomar as devidas providências em relação aos diversos problemas que estamos enfrentando no nosso bairro", explica.

A petição foi assinada nesse domingo, e muitos moradores fizeram inúmeras reclamações às sete pessoas que lideravam o movimento.

"Temos motoqueiros que não respeitam as leis de trânsito, empinam moto, andam na ciclovia sem respeitar o espaço. O pessoal que solta pipa com linha chilena e com cerol anda no meio da rua como se não existissem calçadas. Tivemos um morador que teve seu cabo de internet cortado por causa de linha chilena. É um absurdo", explica.

Divulgação - Aglomeração no bairro Nossa Senhora de Fátima na tarde deste domingo
Aglomeração no bairro Nossa Senhora de Fátima na tarde deste domingo

Um dos moradores que compareceu à reunião das assinaturas contou que foi entrar em casa e havia uma linha de pipa chilena atravessada na porta da sala. "Ele sentiu a linha no pescoço. Isso é sério, é perigoso, coloca a vida de todos em risco", conta.

"Além de soltarem pipa com linha chilena e com cerol, pessoas ficam no meio da via, colocando a vida dos motoristas e ciclistas em risco. Segundo reclamações, eles não respeitam as propriedades, sobem nos muros, nas lajes, nos quintais para pegar as pipas, por mais que conversamos e pedimos a colaboração, eles nos ignoram", diz.

A representante da Comissão ainda destaca o fato de usarem muita droga, "o cheiro de maconha é constante nas ruas do bairro, entra na casa da gente, o cheiro é insuportável".

E mesmo em meio à pandemia, Rosimeire conta que eles marcam encontros pelo Facebook e vão para o bairro nos finais de semana. "Nós moradores trabalhamos a semana inteira, chega no final da semana queremos descansar e não conseguimos", pontua.

A contagem da assinatura será feita durante a semana, já que alguns moradores não puderam comparecer e ainda querem assinar. O próximo passo é levar as assinaturas para a Polícia Militar e solicitar ajuda para que os problemas diminuam e que consigam evitar as constantes aglomerações nas praças e ruas do bairro.

A Comissão de Bairro

A comissão deixa claro que não têm como objetivo proibir nada. "Nós queremos respeito por todos do bairro, não queremos proibir as pipas, nem nada. Queremos apenas segurança para todos os moradores", finaliza.

A ideia é de que o grupo consiga a nomeação de Associação de Bairro, mas por conta da pandemia não deram sequência no requerimento.

Hoje a comissão conta com sete integrantes: Karina Anastácio, Elaine Rosa Ol. Clemente, Ana Paula de Moraes Scale, Júlio César Santos, Adriana Modesto Santos, Josiane Cardoso, Rodrigo Suzigam e Cíntia Camila dos Santos.

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