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Brasil: um país entre contrastes e desafios

COLUNISTA - Professor Thiago Hernandes

Prof. Me. Thiago Hernandes

  • 28/07/20
  • 08:00
  • Atualizado há 194 semanas

A pujança e os êxitos econômicos e sociais de um país são elementos que podem ser mensurados a partir de diversos fatores.

Entre eles são destacados:

• Desempenho positivo do PIB - Produto Interno Bruto;

• Indicadores positivos nas esferas educação, saneamento básico, saúde e IDH - Índice de Desenvolvimento Humano;

• Produção de ciência e tecnologia;

• Domínio de patentes;

• Baixas taxas de desemprego.

Entretanto, para que a posição almejada seja alcançada, é necessário que o poder público e a sociedade rumem em mesma direção, somando forças e gerando valores.

Voltando os olhares às realidades econômica e social brasileira, os dados abaixo retratam cenário positivo. Vejamos:

• O país figura entre as 10 (dez) maiores economias do mundo;

• É grande produtor e exportador de gêneros do setor primário;

• Possui a 5ª (quinta) maior população do planeta;

• É formado por uma sociedade plural e heterogênea em sua identidade étnica, cultural e religiosa.

• Possui expressivo mercado consumidor interno;

• Possui vastas reservas de água doce;

• Detêm vasta porção de solo agricultável de elevada fertilidade;

• Imensuráveis riquezas minerais;

• Levadíssima biodiversidade;

• Entre outros.

Porém, com tudo isso a seu favor, visto até como " o país do futuro", porque a promissora sociedade não usufrui plenamente de todas suas potencialidades?

A resposta talvez possa ser encontrada total ou parcialmente nos seguintes apontamentos, a saber:

• Má distribuição da renda;

• Concentração de terra;

• Sistema público educacional deficitário em muitas regiões

• Salários baixos em boa parte das atividades profissionais;

• Elevada carga tributária;

• Prioridade de investimentos no sistema rodoviário em detrimento dos sistemas ferroviário e hidroviário;

• Portos, rodovias e ferrovias, em sua maioria, em péssimos estados de conservação;

• Preços elevados dos combustíveis;

• Forte dependência de tecnologias importadas;

• Baixa taxa de retorno entre impostos pagos e serviços públicos recebidos.

Ante a este cenário, em que potencialidades e limitantes se cruzam, entendemos como necessário o desenvolvimento de políticas públicas para o saneamento de tais lacunas.

Dentre elas menciono:

• Investimentos quantitativos e qualitativos nas áreas da educação e qualificação profissional;

• Diminuição das excessivas burocracias;

• Reduções das taxas e simplificações processuais dos sistemas de tributação;

• Combate das desigualdades sociais por meio de efetivas políticas de oportunidades e perspectivas às pessoas;

• Melhorias estruturais e diversificação dos modais de transporte;

• Maior presença do Estado em todas as suas instâncias, de forma a agir SEMPRE como agente promotor do desenvolvimento equitativo;

• Desenvolvimento de políticas públicas e privadas que estimulem o empreendedorismo em todas as suas vertentes;

• Melhorias na gestão dos recursos públicos.

É claro que os desafios e enfrentamentos que permeiam a realidade, bem como o pleno saneamento não é tarefa fácil.

A parceria entre Estado, Sociedade, Setores Produtivos, Entidades e afins - pode certamente vislumbrar já no presente, a possibilidade de um futuro melhor, justo e sobretudo, real a todos!

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