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Tem dúvidas de quantos vestibulares prestar? Aprenda a criar o calendário ideal com recomendações do Curso Poliedro!

A maioria dos alunos tende a participar de um grande número de processos seletivos. Entenda quais os melhores critérios de seleção para evitar criar um planejamento inviável

Divulgação

  • 26/08/20
  • 18:00
  • Atualizado há 187 semanas

Com os vestibulares se aproximando, é inevitável não surgir a dúvida: para quantas provas devo me inscrever? Existe uma quantidade ideal, que amplie as chances de admissão na faculdade?

Não existe fórmula mágica! Segundo Márcio Guedes, coordenador do Curso Poliedro, seguindo um critério racional de seleção, não há o que questionar e esse número varia de aluno por aluno. "A quantidade ideal de vestibulares é o que atende a todos os seus desejos de carreiras e possibilidades pessoais. Então, naturalmente, será variado para cada aluno em função de disponibilidade de renda, objetivos, questões pessoais, entre outros aspectos que devem ser levados em consideração", afirma.

É importante, no caso de quem estuda em um curso preparatório para o vestibular, buscar apoio da equipe pedagógica e de orientação para verificar se os critérios de escolha são assertivos.

Existem casos em que uma minoria de estudantes opta por prestar poucos vestibulares, pois almejam especificamente ou somente algumas instituições. Outro grupo de alunos tendem a participar de muitos processos seletivos. "Como adiantamos, não existe regra de certo e errado sobre isso, mas vale uma dica inicial para todos. Caso a primeira prova de vestibular seja da instituição mais desejada por você, ou ela faz parte do grupo das faculdades dos seus sonhos, tente não a deixar como a "primeira prova". Como assim? Verifique se existe algum vestibular de qualidade (prova coerente, exigente, com bom nível e bem construída) para você fazer antes da sua primeira prova mais desejada. É uma forma de quebrar o gelo e fazer um aquecimento para melhorar o desempenho até a prova da universidade-alvo. "Assim, ele também vai aliviar a carga emocional envolvida", diz Guedes.

Já o aluno que vai participar de muitos processos seletivos, é preciso verificar se, de fato, ele pode encarar financeiramente tudo isso. Depois, é necessário checar se está psicologicamente preparado. "O estudante deve considerar que uma prova pode causar muito cansaço e isso atrapalhar o rendimento nas demais. Então, deve-se manter uma lógica de funcionamento cognitivo e prezar por um emocional que aguente qualquer sobrecarga por não ter conquistado o desempenho esperado em um dos processos seletivos", conclui o coordenador.

Para facilitar a decisão e tornar os planejamentos realistas e viáveis, o Curso Poliedro dá dicas de como montar um calendário ideal de vestibulares!

Confira abaixo o passo-a-passo completo.

1) Apuração: analise o que você quer e o que você pode!

O primeiro passo para criar um calendário redondo é buscar listas de todas as instituições que existem no país, por área. Sim, são centenas! Mas, a partir delas, é possível fazer uma seleção minuciosa de quais escolher. A lista de faculdades credenciadas pelo MEC produzida pelo Guia do Estudante ou o RUF, ranking da Folha de São Paulo, podem ser grandes aliados no momento.

A localização, ser pública ou particular, ou o ranqueamento frente ao MEC são questões decisivas para a seleção. O aluno não deve fazer a inscrição para qualquer instituição sem a possibilidade de se mudar de estado, por exemplo. O mesmo ocorre com universidades públicas ou particulares. "Se o estudante não tiver a verba necessária, não tem porquê prestar. Não sofra! Existem muitas outras faculdades de qualidade e que se encaixam melhor no contexto de cada um. Tudo deve ser pensado, como a disponibilidade e possibilidade financeira de sair da cidade, custo de vida, custo de vestibulares e mensalidades."

O ranking da faculdade pode ser determinante para alguns alunos, que buscam instituições com 5 estrelas. No entanto, é importante ter em mente que cada um é responsável por criar um ensino de qualidade, já que depende, em grande parte, de empenho. O ranqueamento é técnico, mas sua avaliação é totalmente pessoal, uma questão de escolha. Portanto, também pode ser um critério.

Aplicando os três conceitos, é possível restringir uma lista extensa para um roteiro aproximado de sua realidade. Começou a entender o racional da seleção?! A partir de agora, o próximo passo é ler atentamente o edital de cada vestibular.

2) Refinamento: escolha a partir de critérios técnicos e pessoais.

O grande dilema é que o aluno fique limitado por não conseguir encaixar todas as provas em seu calendário. Existem conflitos de datas. Assim, baseado no primeiro filtro, começa uma escolha por questões técnicas e pessoais. Então, um aspecto que deve ser avaliado é o de como é a prova. Quando perceber que existe coincidência de data ou algum fato que impossibilite a realização, terá que escolher a partir de dois caminhos: o pessoal ou o estratégico.

Márcio Guedes acredita que os professores devem sempre orientar que os alunos sigam seus próprios passos. "Quando a coincidência de data acontece, sempre pergunto: você tem algum sonho? Então vá atrás! É algo muito pessoal. Caso seja viável nos demais âmbitos estratégicos, de deslocamento, valores, entre outros, é a decisão certa", explica o coordenador do Curso Poliedro. Ele pondera que se a escolha pessoal não contribuir e, de fato, o estudante tope ir para qualquer uma das duas universidades, o critério técnico será fator de desempate. Ou seja, é preciso analisar como é a prova. "Se ficar feliz com qualquer uma delas, basta ir pelo caminho da que há maior facilidade de entrar". Dessa forma, o edital traz informações valiosas e será muito útil para checar procedimentos e avaliar possibilidades.

3) Como saber se meu calendário é ideal?

Para saber se o seu calendário está perfeito, basta observar se consta tudo o que você quer e o que você pode. Não compare o número de inscrições com outros colegas. Ter menos universidades não é certo, assim como ter mais não é errado. Neste momento, cabe um exercício de reflexão para entender as motivações. Tudo é uma questão de escolha!

4) O número de vestibulares tende a aumentar de acordo com a área de atuação?

Ao contrário do que se imagina, não é uma verdade. A orientação do Curso Poliedro está sempre atenta com essa questão e nunca observaram nenhuma discrepância no número de inscrições por carreira. Portanto, o que de fato impacta na decisão são os fatores pessoais ou financeiros.

"O que observo é que, se as inscrições e, no caso das faculdades particulares, as mensalidades fossem baratas e não houvesse coincidência de datas, grande parte dos estudantes chegariam a prestar até mais de 15 vestibulares! É um número bem alto. A tendência é que participem do máximo de processos seletivos possível, já que todos querem entrar rapidamente na faculdade", explica Guedes.

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