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Com reajuste a mais de 20%, especialista ensina como negociar o aluguel

O IGP-M, índice de base para reajuste de aluguéis, tem atingindo altos níveis nos últimos 12 meses

Divulgação

  • 07/01/21
  • 08:00
  • Atualizado há 171 semanas

Morar de aluguel nunca foi tão desvantajoso. Nos últimos 12 meses o IGP-M, taxa que serve como base para o cálculo de reajuste dos aluguéis, ultrapassa a inflação. Apenas no mês de dezembro, o índice alcançou a faixa dos 24%. Com o cenário desfavorável, o especialista em mercado imobiliário Rafael Scodelario aponta que a melhor saída é apostar na negociação entre inquilino e proprietário.

"Em um cenário de alta, enquanto a renda de boa parte dos brasileiros está em déficit devido a pandemia, inquilino e proprietário devem chegar a um acordo no qual ambos consigam adaptar-se sem o risco de sair no prejuízo", aponta Rafael.

A melhor estratégia segundo o especialista em mercado imobiliário é prezar pela transparência. Ambos devem estar cientes dos motivos por trás da negociação, seja pela inviabilidade do proprietário de abrir mão do reajuste devido aos custos do imóvel, seja pelo inquilino já comprometer boa parte da sua renda para o pagamento do aluguel.

Vale ressaltar que a relação é intermediada pela Lei do Inquilinato (Lei 8245/91). "Quando o inquilino assina o contrato, há aceitação das possíveis taxas de reajuste. Porém, caso ele não concorde com os preços estabelecidos, também é direito dele rescindir o aluguel, porém com possíveis multas por encerramento antecipado", alerta.

Sendo assim, se dirigir diretamente ao proprietário é a melhor alternativa. "Fatores como pagamento em dia do aluguel, estado de conservação do imóvel e conduta condizente com as regras do local, também podem ajudar no momento de negociar com o proprietário", aponta Rafael.

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