Assisense alerta para golpes aplicados em motoristas particulares

O motorista Diego Oliveira foi contatado por um homem de outra cidade para ele e sua equipe, mas no momento do pagamento desconfiou que seria um golpe e não fez a transferência da quantia solicitada.

"Esse homem que se apresentou como Marco Aurélio, promotor de Justiça, fez uma reserva em um hotel da cidade e disse que precisaria de um motorista particular por três dias e então eu fui indicado. Nesse momento ele me ligou e começamos a negociar os valores e serviços prestados", explicou o motorista.

Diego ressaltou que durante a negociação com o suposto promotor, as conversas eram cultas e ele solicitou alguns itens para ficarem em uma caixa térmica dentro do veículo, assim como documentação do carro para saber se estava tudo em dia.

"No momento em que fechamos o acordo ele pediu os dados da minha conta para fazer a transferência no valor de R$ 1.300,00 mais R$ 100,00 das bebidas que ele pediu no mercado. Eu questionei se gostaria de fazer com a chave PIX, mas ele não quis e logo em seguida me mandou um comprovante em PDF no valor de R$ 2.600,00, rasurado e suspeito", contou Diego.

Nesse momento o motorista estranhou a quantia que recebeu, mas logo em seguida recebeu a ligação do homem pedindo que transferisse a diferença para ele. "Quando ele disse isso comecei a desconfiar, pois eu disse que não tinha a quantia e precisaria esperar cair o valor na minha conta e ele perguntou 'quanto você tem aí?', nesse momento tive certeza de que era golpe", disse.

Diego disse que não tinha nada e então homem disse que retornaria depois de meia hora para conferir se o dinheiro já havia caído. "Nessa hora eu liguei para meus conhecidos do hotel e me avisaram que com o outro motorista indicado aconteceu a mesma coisa e confirmou-se que era um golpe", pontou o motorista.

Após a constatação Diego não fez a transferência e pouco tempo depois o contato sumiu, bloqueando Diego.