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Funcionários da Caixa protestam a favor de melhorias nas condições de trabalho e temem privatização

Eles reclamam da intransigência do Governo Federal e Direção da CEF

Redação AssisCity

  • 28/04/21
  • 18:00
  • Atualizado há 155 semanas

Na última terça-feira, 27 de abril, ocorreu uma paralisação de âmbito nacional de funcionários da Caixa Econômica Federal, que durou 24 horas. O motivo é pedir melhorias nas condições de trabalho durante a pandemia, além de inclusão da categoria como grupo prioritário na vacinação contra COVID-19, entre outras medidas.

Na capital paulista e grande São Paulo, agências amanheceram fechadas e com cartazes de protesto, cena que se repetiu em boa parte das cidades brasileiras. Já em Assis e municípios da região, não houve paralisações, porém foi divulgada uma carta aberta à população sobre essas reivindicações.

Em contato da reportagem do Portal AssisCity com o representante do Sindicato dos Bancários, Fabio Escobar, foi informado que novas paralisações podem acontecer caso nenhuma medida seja tomada por parte dos governantes.

"Em Assis e região houve entrega de uma carta aberta à população sobre a situação atual dos empregados da Caixa e sobre os atos do governo que provocam um desmonte da entidade, com a clara intenção de privatização do Banco", diz o sindicalista.

"Os bancários da Caixa aprovaram na semana passada o estado de greve e se o Governo Federal e a Direção da Caixa continuarem intransigentes em sua atuação, massacrando os empregados, clientes e usuários, há possibilidade de novas atividades inclusive com paralisação dos serviços", informa.

Escobar informa ainda que há nítida intenção de privatização deste banco público e é preciso pressionar a Direção da Caixa a rever "os sucessivos ataques que estão sendo feitos contra os empregados".

O sindicalista diz que funcionários estão trabalhando além de seus limites físico e psicológico, em função da redução do quadro de pessoal, e são "submetidos a metas absurdas e incompatíveis com o momento que atravessamos e tais medidas somente prejudicam bancários e impactam com certeza no atendimento à população".

"A Caixa Econômica Federal, os clientes, os usuários e seus empregados merecem muito mais respeito do que o apresentado até o momento pela atual Direção da entidade e do Governo Federal. Enquanto isso não ocorrer continuaremos lutando", alerta Fábio Escobar.

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