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"Estamos buscando força em Deus para seguirmos na nossa profissão", diz a técnica de enfermagem Ana Aparecida de Jesus Rodrigues

Ela atua na Santa Casa e Hospital Regional de Assis

Redação AssisCity

  • 11/05/21
  • 10:00
  • Atualizado há 154 semanas

A série Heróis da Pandemia de hoje, do Portal AssisCity em parceria com a Santa Casa de Assis, apresenta mais uma heroína da pandemia da instituição, representando seus profissionais da saúde, do Brasil e de todo o mundo, que estão na linha de frente no combate à COVID-19. São eles que arriscam suas vidas, afastam-se de seus familiares, fazem horas e horas de plantões e vibram quando salvam vidas.

A técnica de enfermagem Ana Aparecida de Jesus Rodrigues, de 52 anos, de Assis, tem vivido um dos momentos mais tristes desde 2007, quando passou a fazer parte do grupo de profissionais da saúde.

Ela que escolheu a profissão porque sempre admirou e achava lindo o trabalho da enfermagem, por poder "ajudar a salvar vidas", está agora, como todos os colegas de trabalho, enfrentando desafios jamais imaginados.

"Esse é um momento de tristeza e dor por querer fazer mais e não poder; é um desafio diário lidar com o fato de querer que essa pandemia acabe logo. Eu vejo minhas amigas chorando, tristes. Estamos buscando forças em Deus para seguirmos na nossa profissão", diz a técnica de enfermagem.

Divulgação - Ana Aparecida de Jesus Rodrigues, de 52 anos, atua como técnica de enfermagem desde 2007
Ana Aparecida de Jesus Rodrigues, de 52 anos, atua como técnica de enfermagem desde 2007

Ana, que já chegou a uma carga horária máxima de 46 horas, nunca imaginou passar por uma pandemia como essa e diz o que a morte pela COVID-19 provoca em quem está cuidando de um paciente. "Nunca imaginei passar por isso na minha vida. Ver tantas pessoas morrerem e não poder fazer nada. É desesperador, horrível, dói muito", confessa Ana.

Por outro lado, o sentimento de gratificação quando vê uma vida sendo salva extrapola dentro dela: "É muito gratificante quando uma pessoa é salva desse vírus. Ver uma pessoa sendo curada é o que mais amo".

E, entre sentimentos de tristeza e gratidão, Ana vai acreditando que tudo vai passar, e volta para casa, após dias exaustivos de trabalho, e diz que toma todos os cuidados para poder manter um convívio familiar saudável.

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