Marília alerta uso de atestados falsos para comprovar comorbidades na vacinação contra COVID
Segundo a coordenadora de imunização da cidade, que atualmente vacina pessoas com comorbidades de 55 a 59 anos, moradores têm levado receitas de familiares ou declarações médicas falsificadas para receberem a dose
A prefeitura de Marília (SP) informou, nesta quinta-feira (13), que moradores têm apresentado receitas de familiares ou declarações médicas falsificadas para comprovar alguma comorbidade e tentar tomar a vacina contra a Covid-19 de forma irregular na cidade.
Atualmente, Marília está aplicando a primeira dose da vacina de Oxford/AstraZeneca nas pessoas de 55 a 59 anos com comorbidades. E para ser imunizado, é necessário comprovar a comorbidade por meio de exames, receitas, relatório médico ou prescrição médica, desde que conste o CRM do médico.
De acordo com a coordenadora de imunização de Marília, Juliana Bortoletto, os moradores precisam levar um documento atualizado (de 2020 ou 2021), sem rasura e com assinatura e carimbo do médico, para tomarem a vacina.
"Nós encontramos pessoas que levam receitas de familiares, que não é do individuo que está ali no momento, declarações médicas falsificadas, rasuradas, para tentar receber a vacina [...> Então nós estamos com uma equipe capacitada para analisar essas informações e, nesses casos, o paciente é orientado a ser retirado do local", explica Juliana.
Além disso, de acordo com a coordenadora, caso exista uma fiscalização do Ministério Público, a pessoa que levar um documento falso para tomar a vacina e também o profissional que falsificou o atestado podem ser penalizados.