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"Não consigo sentar, deitar ou ficar em pé", relata assisense que trabalhava no 'Bar do Raul'

Raquel precisa de uma cirurgia com urgência

Redação AssisCity

  • 21/06/21
  • 11:00
  • Atualizado há 148 semanas

A assisense Raquel Caldeira, de 52 anos, muito conhecida por ter trabalhado por mais de 12 anos no tradicional Bar do Raul, na Avenida Rui Barbosa, descobriu recentemente que sofre de hérnia de disco foraminal e relata as dificuldades de viver com o problema na coluna.

"Há anos sinto muita dor nas costas e há cerca de um ano essas dores se intensificaram, mas somente em abril após ter uma crise muito forte, consegui pagar pelos exames particulares que constaram o problema. A hérnia de disco foraminal é uma lesão severa na coluna lombar nas vértebras L3 e L4 com fragmento", explica.

Raquel que atualmente trabalha como cuidadora de uma idosa, acredita que os trabalhos que já exerceu podem ter colaborado para o desenvolvimento do problema na coluna.

"Antes de trabalhar no Raul, trabalhei em outras lanchonetes, descarregando verduras, como servente de pedreiro, pintura e capinando terrenos. Sempre trabalhei em serviços braçais e no que aparecesse para viver e sustentar minha família. Mas, o tempo passa e cobra o preço pelo esforço excessivo de carregar os pesos das tantas mesas e caixas de cerveja que carreguei e de tantas idas e voltas servindo as pessoas a noite toda", relata.

Raquel conta que as dores são insuportáveis e recentemente precisou ficar internada à base de morfina na UPA e tentou internação pelo SUS, mas não conseguiu.

Ela passou por consulta com um especialista de coluna particular que avaliou que seu caso precisa de cirurgia para que possa ter condições de voltar a viver sem dores e trabalhar.

"As dores são insuportáveis. O fragmento tem comprimido o nervo das pernas e quando a crise vem não consigo andar, ficar sentada e nem deitada; com a pandemia o que escuto nos atendimentos públicos é que não há previsão para conseguir a cirurgia e enquanto isso sigo com dores e gastos com remédios que já não tenho condições de arcar", explica.

Raquel lembra que como trabalha de cuidadora de uma idosa de 85 anos, precisa passar parte do dia em pé.

"Eu não estou conseguindo trabalhar, mas não posso ficar sem trabalhar, pois dependo do meu trabalho para me sustentar. Por isso estou fazendo uma vaquinha para arrecadar o valor da cirurgia de R$ 14 mil e poder voltar ao meu trabalho; se conseguir um valor maior do que o valor da cirurgia, doarei este dinheiro para entidades assistenciais de Assis. Peço que quem puder colabore com a vaquinha", pede Raquel.

Para colaborar basta acessar o link da vaquinha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/colabore-para-a-minha-cirurgia-na-coluna.

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