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Sinos ecoam nas vielas de Praga...

  • 24/01/12
  • 08:00
  • Atualizado há 635 semanas

*Por Gustavo Pilizari

Jornalista - Mestre em Comunicação

Direto de Praga - Rep. Tcheca

Os paralelepípedos das tortuosas vielas escondidas de Praga nos remetem a um tempo muito passado, mas presente em cada cena desbotada e casas descascadas pelos malditos ponteiros astronômicos que não hesitarão em continuar dando cordas na sua longa jornada pelos séculos...

Estar em Praga (República Tcheca), é voltar numa cena Medieval iniciada 600 ou 700 anos atrás e, cujas marcas, ainda são vistas em cada rua da cidade...

Sua calmaria vertiginosa, seus odores queimados e cores ocres enrugadas despertam uma gostosa sensação de melancólico pertencimento a uma era já passada, mas enfim, viva em cada marionete, portinhas e becos perdidos pelo caminho do flanador...

Estou em Praga e, nada resume melhor seu encanto pela palavra: conto de fadas!

Sua estrutura de prédios e casas baixinhas de cores enferrujadas, desbotadas e encardidas apenas colaboram ao entorpecimento de uma mágica cena onde num canto qualquer, um príncipe e princesa à cavalo desfilarâo frente aos olhos...

As pontes nos levam e nos trazem ao pertencer e ao não pertencer de um mundo em que não existem chegadas nem partidas, antes, conexões para alhures... basta a nós, sonharmos...

Cutucam os céus as cúpulas e abobadadas catedrais e igrejas encontradas em cada esquina num lugar onde a fé quase não há...

Entre os corredores apertadinhos e aconchegantes de vielas escuras, em que nos perguntamos quem ali moraria, um som de gaita ou acordeom ou violino ou valsa pode ser ouvido despretensiosamente...

E não bastasse às pinturas a céu aberto desta capital, a cidade encanta pelo seu ar de mistério, querendo nunca ser compreendida por morador nenhum, mas sim cravada pelo mito de ser a metamorfose de um outro escondido em cada coração valente que aqui desembarca...

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