Por Daniel Freitas
- Quero uma prova de amor - ela me pediu dengosa.
E eu então mais que depressa, pra ela dei uma flor.
- Uma flor é muito pouco - ela me falou manhosa, insistindo que queria a minha prova de amor.
Tentei provar meu amor num abraço carinhoso,
Mas ela se esquivando com desprezo e com desdém,
Recusou o meu abraço com um ar todo pomposo,
Dizendo que um abraço não prova amor de ninguém.
Sufocando-a com um beijo, ardente e apaixonado,
Apertei-a em meus braços num ímpeto quase louco,
Achando que o meu amor por ela estava provado;
Mas a marota de novo, disse que o beijo era pouco.
Com a flor, com o abraço, com um beijo também tentei;
Ela, porém insensível, minhas provas recusou.
Faltando-me alternativa, foi aí que eu apelei,
Apliquei uns tapas nela, e esta prova, ela aceitou.