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Sindicato dos Bancários faz análise negativa sobre cenário atual do setor

Bancos fecharam 17.711 postos de trabalho no país, entre janeiro a novembro de 2017 e 1.188 agências

Ello Assessoria de Imprensa

  • 11/01/18
  • 19:00
  • Atualizado há 323 semanas

Bancos: lucros e demissões. Esse é o 'modus operandi' dos bancos no país, segundo o

presidente do Sindicato dos Bancários de Assis, Helio Paiva Matos. Para ele, todo este cenário

atual do setor em busca de lucratividade e redução de empregados, custa a saúde dos

bancários, levando grande parte deles ao adoecimento, afastamento e até a aposentadoria por

invalidez, devido a grande pressão imposta para o cumprimento de metas abusivas em vendas

de produtos. "O bancário virou vendedor, tem que bater meta de vendas todo dia, um

verdadeiro absurdo!".

Matos afirma que no caso da população, clientes ou não do sistema bancário, são submetidos

a uma verdadeira exploração nas suas relações com os bancos, pagando altíssimas taxas de

juros nos empréstimos, cheque especial, cartões de crédito e tarifas absurdas nos serviços

prestados. "Diante de todos esses fatos, as cinco maiores instituições financeiras do Brasil

obtiveram de janeiro a setembro de 2017 um lucro de R$ 54 bilhões, ou seja, um aumento de

20,4% em relação ao mesmo período de 2016", ressalta.

Não satisfeitos com toda essa lucratividade e com propósito de aumentar ainda mais, os

bancos fecharam 17.711 postos de trabalho no país, entre janeiro a novembro de 2017 e 1.188

agências, dificultando dessa forma ainda mais a vida das pessoas que necessitam dos serviços

bancários, "tanto na precariedade do atendimento como na redução de agências que, em

cidades maiores, as pessoas ficam desprovidas de atendimento no seu bairro ou região, e em

cidades menores até mesmo sem agências bancárias", finaliza.

Presidente do Sindicato dos Bancários de Assis, Helio Paiva Matos

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