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Petrobras passa a divulgar preço médio do litro da gasolina e diesel nas refinarias

Até então, estatal divulgava apenas a variação percentual do valor cobrado. Preço da gasolina subirá 1,8% a partir desta terça (29), e diesel terá alta de 1,5%.

G1

  • 20/02/18
  • 13:00
  • Atualizado há 321 semanas

A Petrobras anunciou que a partir desta segunda-feira (19) passará a divulgar em seu site os preços médios de gasolina e diesel, sem tributos, comercializados em suas refinarias e terminais no Brasil.

Conforme a estatal, após o reajuste que entrará em vigor na terça-feira (20), o preço médio do litro da gasolina será de R$ 1,5148, o que representa uma alta de 1,82% em relação ao valor de R$ 1,4877, em vigor desde o dia 17. Já o do litro do diesel será cotado a R$ 1,7369, o que representa uma alta de 1,5% ante o valor R$ 1,7112, em vigor desde o dia 17.

"Essa mudança dá mais transparência à composição do preço final dos combustíveis", informou a Petrobras em comunicado. "As revisões de preços feitas pela Petrobras podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Como a legislação brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, a mudança no preço final dependerá de repasses feitos por outros acrescentou.

Após serem vendidos às distribuidoras, os preços de ambos os combustíveis passam por adições de impostos, custos e margem das distribuidoras e dos revendedores. Os produtos também sofrem adições dos biocombustíveis: biodiesel, no caso do diesel, e etanol anidro, no caso da gasolina, fatores que também impactam o valor na bomba.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina nos postos ficou em R$ 4,212 na semana encerrada no dia 10. No acumulado de 2018, o preço médio da gasolina nas bombas acumula alta de 2,75%. Já o valor do diesel saiu em média para o consumidor a R$ 3,388. No ano, o diesel acumula alta de 1,86% do valor médio para o consumidor final.

A decisão ocorre após autoridades, como o presidente Michel Temer e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, apontarem que reduções implementadas pela petroleira estatal não estavam chegando às bombas. Na ocasião, os setores de distribuição e revenda de combustíveis do Brasil refutaram os comentários das autoridades culpando a elevada carga de tributos pela alta nas cotações aos consumidores finais.

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