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Chocolate pode causar danos graves nos pets, alerta veterinária

Cerca de 110gs de chocolate já são suficientes para dar intoxicação alimentar em cães de 3kg

Meu amigo Pet

  • 29/03/18
  • 07:00
  • Atualizado há 316 semanas

A Páscoa está chegando e fazer um agrado para seu cachorro ou gato pode ter um efeito prejudicial a saúde do animal. Segundo a médica-veterinária da La Pet Cuisine e parceira da Pet Model Brasil, Dra. Juliana Fernandes, o chocolate é um dos principais alimentos que estão proibidos de serem consumidos pelos animais.

Além de serem ricos em gorduras e açucares, os chocolates - principalmente os mais puros, amargos e meio amargos, possuem cafeína e uma substância chamada teobromina, que pode causar intoxicação em cães. "Em grandes quantidades no organismo do animal, a teobromina vai causar excitação, aumento da pressão arterial, arritmias cardíacas, tremores e incontinência urinária. Já a cafeína vai levar ao aumento da frequência cardíaca e respiratória, hiperexcitabilidade, tremores e por vezes convulsões. Em casos mais graves, a ingestão de chocolate pode levar a convulsões e morte", explica Dra. Juliana.

Para a médica-veterinária, até pequenas quantidades podem ser prejudiciais principalmente para cães de pequeno porte. "Não há doses seguras recomendadas para ingestão dessas substâncias. Estima-se que um cão de 3kg já apresenta sinais de intoxicação grave com aproximadamente 110gs de chocolate", ressalta.

Embora o chocolate seja o grande vilão para os animais nesta Páscoa, Dra. Juliana também faz um alerta para outros tipos de alimentos que estão proibidos para consumo, como: cebola, uvas, carambola, macadâmias, alimentos com açúcar refinado e farinha branca. "Alguns dos ingredientes citados são perigosos apenas em longo prazo, enquanto outros podem causar reações adversas imediatamente após o consumo", explica.

Petiscos são seguros?

Para Dra. Juliana a resposta é sim, mas desde que seja em pequenas quantidades e calculados por um veterinário nutrólogo ou zootecnista. "No geral, indicamos que a quantidade diária não ultrapasse 10% da ingestão calórica do dia, que deve ser reduzida do consumo de alimento do animal", sugere.

Para a diretora da Pet Model Brasil, Deborah Zeigelboim, que diariamente acompanha pets em produções publicitárias, o bem-estar do animal faz diferença para desempenhar suas atividades de rotina. "Sempre orientamos e nos preocupamos sobre a alimentação saudável dos pets que trabalham conosco. A qualidade de vida deles deve estar em primeiro lugar", afirma.

Atualmente, já existem pesquisas que comprovam que uma nutrição adequada pode reduzir o aparecimento de problemas de saúde, melhorar a disposição e até mesmo aumentar a expectativa de vida dos animais. "Procure um profissional para orientar sobre a melhor forma de alimentar o seu pet", sugere Dra. Juliana.

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