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Greve dos caminhoneiros pode afetar abastecimento de supermercados em Assis e região

Produtos do hortifruti estão em falta ou com preços mais altos

Redação AssisCity/ Fotos: Ilustrativas

  • 24/05/18
  • 15:00
  • Atualizado há 308 semanas

A greve dos caminhoneiros que teve início nesta semana pode afetar o abastecimento de supermercados de Assis e região. Os produtos do hortifruti são os principais afetados e os consumidores deverão perceber as mudanças no caixa.

De acordo com o fiscal de um dos supermercados da cidade, a paralisação ainda não afetou a oferta de produtos, mas os preços já subiram.

"Não sentimos com a falta de produtos ainda, mas alguns deles já tiveram os preços aumentados por conta da paralisação. O quilo da batata pulou de R$6,89 para R$9,19, por conta do aumento de preços no CEASA de Londrina, que é um dos nossos fornecedores. O saco de 50 quilos está custando R$300,00 e o valor precisou ser reajustado. O tomate e a cebola também estão mais caros. No sábado é o dia de vir mercadorias de São Paulo e estamos aguardando para saber se vai chegar mesmo", afirma.

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou uma nota na qual afirma que, em alguns estados brasileiros, já há falta de produtos.

"Mesmo com o esforço do setor de supermercados para garantir o perfeito abastecimento da população brasileira, identificamos que alguns estados já começaram a sofrer com o desabastecimento de alimentos, e que isso poderá se estender para todo o Brasil nos próximos dias, se algo não for feito", diz a Abras.

No comunicado, o setor diz que procura "sensibilizar o governo federal para que uma solução seja tomada imediatamente".

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) informa que as paralisações já causam desabastecimento nos supermercados, em especial nos itens de frutas, legumes e verduras, que são perecíveis e de abastecimento diário.

A entidade ressalta que também carnes e produtos industrializados, que levam proteínas no processo de fabricação, também estão com as entregas comprometidas pelos atrasos no reabastecimento.

Em nota, a diretoria da Apas faz um apelo para que as negociações entre governo federal e caminhoneiros tenham resoluções imediatas para que a "população não sofra com a falta de produtos de necessidade básica".

Já a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) informou que a situação da distribuição de alimentos tem se agravado a cada dia.

"Ainda não há levantamento completo dos prejuízos, mas apenas uma das empresas associadas relata mais de 1,1 mil toneladas de produtos não entregues a clientes, carregadas em caminhões que não chegam ao destino", conclui a associação.

Preço do quilo da batata já subiu em Assis

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