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Militarismo: sem regras - sem nosso Brasil

COLUNISTA - por Isabella Nucci

Isabella Nucci

  • 17/06/18
  • 12:00
  • Atualizado há 305 semanas

Por Isabella C. V. Nucci💫

Assim que abri meu navegador, entrei na página do UOL e me surpreendi de forma lamentável: segundo a Constituição, os caminhoneiros que estavam paralisados nas rodovias e clamavam por intervenção militar - reviravolta suspeita de acontecer no Brasil - estavam dando um golpe no País. Isto, meus caros, porque o fato é que o Militarismo se dá inadvertidamente e fica sob as regularidades do poder civil. Ou seja, além de o Exército ser obrigado a obedecer as autoridades civis, qualquer conduta ou manifesto à margem dos líderes seria considerada uma intervenção militar imposta de maneira indevida.

Embora o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, que é general da reserva do Exército, tenha afirmado no dia 29 de maio que não há possibilidade alguma de um regime extremista se dar em nosso País, acredito que todos nós estamos nos encaminhando rapidamente para novos tempos. Completo: Bolsonaro afirmou recentemente que "um Brasil quebrado não interessa a ninguém, nem a nós e nem a vocês, trabalhadores". Minha opinião: apesar de eu apoiar à unhas e dentes o candidato, discordo definitivamente deste seu ponto de vista.

Ora, se um Brasil financeiramente morto não interessa a ninguém, obviamente passaria a interessar mais para o povo se o aparato militar nascesse em nosso território. Afinal de contas, a ideia deste regime que tem por finalidade uma percepção e um objetivo político mais extremo quando contextuado em sua aplicação, consequentemente já fez a nação brasileira quase se enquadrar no Estado de Sítio. Pois somos obrigados a aturar o aumento dos impostos diariamente, sem falar que Michel Temer coloca os brasileiros numa rédea de mentiras sem fim.

Em síntese, meus caros colegas, quando pensamos que o Militarismo definitivamente não vai ocorrer no País, nem nos damos conta de que vivemos em plena ditadura do século 21. Detalhe: os caminhoneiros que apoiavam esta política de normas extremas não deixam de confiar nela porque o desesperou já tomou conta de todos os brasileiros prejudicados pela crise atual. Em outras palavras, penso que se as regras não devem ser extremistas, o Brasil não tem regra nenhuma. Ponto final.

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