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Estudantes fecham portaria da UNESP durante manifestação, em Assis

Manifestação ocorreu na manhã desta segunda-feira, 18, e PM foi acionada para estar no local

Redação AssisCity/ Fotos: Divulgação

  • 18/06/18
  • 20:00
  • Atualizado há 305 semanas

Os estudantes da UNESP realizaram na manhã desta segunda-feira, 18, uma manifestação, em Assis.

Dezenas de alunos se reuniram em frente à portaria do campus. Com faixas e cartazes, eles bloquearam a passagem de professores e funcionários, com o objetivo de chamar a atenção para suas pautas, que incluem o cancelamento total da Minuta de Sustentabilidade, uma auditoria pública das contas da UNESP, bem como exigências relacionadas às moradias estudantis.

Nas faixas exibidas durante a manifestação foi possível ler mensagens como "Trabalhadores e estudantes em luta" e "Greve Geral".

A Polícia Militar foi chamada para comparecer à entrada do campus e, segundo informações obtidas até o momento, não houve situações de confronto.

Greve

No dia 8 de junho, os estudantes se concentraram na Praça da Mocidade e percorreram a Avenida Rui Barbosa até a Praça Arlindo Luz, chamando a atenção dos assisenses para suas pautas.

O segmento estudantil da UNESP Assis está em greve desde o dia 29 de maio, após assembleia realizada no campus. Na ocasião, o Movimento Estudantil se manifestou e informou que o ato foi contra a privatização do petróleo brasileiro e seu consequente aumento nos preços do gás e combustíveis; contra os ataques do governo à população; contra o sucateamento da Educação e em defesa dos serviços públicos e da democracia.

Em nota divulgada pelo grupo, os alunos ressaltaram os recentes aumentos abusivos nos preços dos combustíveis, além de temas relacionados à Educação e à Saúde.

"O povo brasileiro observou nos últimos meses um aumento abusivo no preço do combustível. Por conta disso, o país parou diante da greve dos caminhoneiros, que tinha como uma de suas pautas centrais, e que foi conquistada por meio da luta, a estabilidade do preço do óleo diesel. Porém, observamos que nada se alterou quanto aos outros combustíveis e ao gás de cozinha, com seus custos aumentando a cada dia. Além disso, os meios que o governo antipopular e antidemocrático de Michel Temer (PMDB) encontrou para atender às demandas dos caminhoneiros atacam diretamente direitos básicos da população, sobretudo para nós da classe trabalhadora: preferiu cortar recursos de áreas como Transportes, Ciência e Tecnologia, Educação, Saúde, Desenvolvimento Social, Meio Ambiente, Segurança e Cidades, ao invés de diminuir as taxas de lucro da Petrobrás, a fim de mantê-la mais atrativa para as empresas estrangeiras que desejam privatizá-las.

A privatização da Petrobrás e a venda de nossas reservas levam também a drásticos impactos sociais: o que poderia ser revertido na manutenção e desenvolvimento de direitos e serviços básicos para a população brasileira, como saúde e educação pública, é destinado para o bolso de grandes executivos e seus políticos.

Lutar pela soberania de nossas reservas é lutar pela Educação e Saúde. Para tanto, os estudantes da UNESP Assis, que estão em Greve desde o dia 29 de Maio, veem a necessidade de fazer um ato em Assis. Trata-se de um ato regional com o objetivo de lutar contra a privatização do nosso petróleo e seu consequente aumento nos preços do gás e combustível; contra os ataques do governo à população; contra o sucateamento da Educação; em defesa dos serviços públicos e da democracia. Não podemos mais aceitar calados!", conclui.

Estudantes durante manifestação nesta segunda-feira, 18, na UNESP de Assis

PM foi acionada para acompanhar a manifestação

Concentração foi na Praça da Mocidade no dia 8 de junho

Estudantes levaram faixas durante ato

Dezenas de estudantes compareceram

Manifestação percorreu a Avenida Rui Barbosa até a Praça Arlindo Luz

Faixa demonstra insatisfação dos estudantes

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