Horta Hidropônica do Fundo Social gera renda familiar, em Assis

A Prefeitura Municipal de Assis mantém, através do Fundo Social de Solidariedade, o Projeto Seguindo em Frente, um projeto socioambiental que oferece o curso de Horta Hidropônica, em uma parceria firmada com a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Obras, ONG Ato Cidadão, CART - Instituto INVEPAR, Baobá Práticas Sustentáveis e FATEC de Ourinhos.

O curso é realizado na estufa escola instalada na antiga Escola Municipal "Sebastião Semionato", ao lado do Estádio Tonicão, na Vila Operária.

São 35 alunos, que participam semanalmente, às segundas-feiras, das 9 às 13 horas, de aulas teóricas e práticas.

O objetivo da construção da estufa escola é oferecer à comunidade capacitação em horta hidropônica, que resulte na possibilidade de ampliação de renda familiar.

De acordo com a presidente do Fundo Social, Luciana Barreto Fernandes, os alunos têm a oportunidade de aprender como funciona o sistema de horta hidropônica, e implantar em casa, gerando assim empregabilidade e renda.

"A intenção é fomentar a inclusão econômica, social e a geração de renda familiar. Os alunos aprendem e podem plantar em casa, com custo baixo, sem utilização de agrotóxico, com pouco uso de água, pois é via gotejamento, sem fazer uso de terra, mas de canaletas", explicou a presidente.

Ela conta que o curso é ministrado por etapas, em que a primeira parte é teórica, a segunda é prática, com a montagem da estufa e germinação de sementes, depois uma terceira fase, que é a montagem do berçário, com as sementes que brotaram, uma quarta partem que é o uso das canaletas, onde as hortaliças - alface, almeirão e chicória - vão crescer e por fim, a colheita.

"A procura foi em maior parte por homens, em idade adulta, o que demonstra que objetivo está sendo alcançado, uma vez que a intenção é oferecer capacitação voltada à alimentação saudável, com geração de renda, com a produção de uma horta hidropônica na simplicidade do quintal de casa", reforça.

A previsão de encerramento do curso é para setembro, quando será feito um balanço sobre a implantação e organização de vagas para novas turmas.

"A expectativa é grande, uma vez que essa técnica de cultivo traz uma produtividade muito maior que a convencional, por conta da rapidez, com hortaliças de qualidade, orgânicas, levando em conta ainda que o sistema hidropônico pode ser desenvolvido com diversos tipos materiais de baixo custo. Com criatividade e pouco investimento, o aluno pode ter um rápido retorno, e foi isso que nos fez aceitar esse desafio da implantação desse projeto da escola estufa. Temos relatos de transformação de vida de alunos, em regiões que implantaram projetos semelhantes. E essa é a preocupação do Fundo Social, possibilitar a melhoria da condição de vida das pessoas", finalizou a presidente.

São 35 alunos, que participam semanalmente do curso

A intenção é fomentar a inclusão econômica e social

A presidente do Fundo Social, Luciana Barreto Fernandes, com a turma

O objetivo é oferecer à comunidade capacitação em horta hidropônica, que resulte na ampliação de renda familiar