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Eu me comprazo perante minhas opiniões e acho sinistro quem se infiltra nelas...

COLUNISTA - Isabella C. V. Nucci💫

Isabella Nucci

  • 23/07/18
  • 19:00
  • Atualizado há 299 semanas

Bem, para vos falar a verdade, se quiserem a real definição da palavra sinistro aconselho-vos a investigar o Google ou algum livro que seja o próprio dicionário. Entretanto, prefiro confiar em minha percepção durante esta noite enquanto eu traduzo confiante nas minhas palavras as fascinantes definições do signo linguístico citado: sinistro. Pra começar, senhoras e senhoras, analiso esta figura de linguagem que, na minha simples ótica, se dá como astuta em seu ímpeto, bajuladora sobre termos polêmicos e evidentemente bastante usual entre os jovens nas redes sociais.

Embora a maioria deles costuma atribuir a comparação de funesto ou assustador ao que é super interessante e surreal - algo que eu também costumo fazer em minhas histórias do Instagram - o tal sinistro está mais para alienação de conflito. Isto claramente nem é sinônimo da palavra e Saussure, se estivesse vivo para me dar aulas de Linguística (matéria que eu abominava na Unesp), já teria me dado uma bronca feia pelo fato de fracassar novamente diante de seus estudos.

NEM FICO MAL NA FITA: eu, Isabella Nucci, muito perceptiva desde os meus primeiros anos de idade, neste momento me atrevo a ultrapassar todas as regras da linguística e defino sinistro como conflitos relacionados à alienação dos fatos decorrentes no Brasil e no mundo todo. Tal afirmação minha se encaixa perfeitamente para "cabeças fechadas" que se dizem "cabeças mais abertas" do que os demais em consequência de ideologias que sim! - têm respaldos relevantes. Mas por conta do fanatismo acabam em inútil auto-afirmação e desejo incontrolável de impôr sobre uma nação culturalmente atrasada suas intimidadoras perspectivas e regras liberais.

Isto é: a sofrida comunidade LGBT, que luta desesperada numa guerra contra o aborto, racismo e várias raízes discriminatórias, consegue focar somente em tais argumentos "mente aberta" e no que diz respeito a sua própria aceitação na sociedade. Enquanto os numerosos roubos de políticos maléficos, latrocínios aqui na cidade ou na Colômbia e a matança em geral nos vales sombrios do planeta quase nem pousam brevemente em suas reflexões. Ficam à margem das reais situações problemáticas sem intervir d'outra forma que não seja um tanto sinistra em prol de uma comunidade liberta das perigosas garras da impenitência. Além de que dificilmente ficam a par dos desvios de comportamentos que incessantes colaboram para um meio político-social atordoante.

Tudo isso sem enfatizar o fato de que alguns, eu disse alguns! - insanamente relacionam o preconceito à legalização da maconha - atitude que nem daria 1/3 de fim no tráfico de drogas. Pois tal crime não abrange apenas o entorpecente citado. Mas uma coleção de manobras que o narcotráfico se utiliza para chegar até os consumidores. Ora, legaliza-se tal item para enfim otimizar a restrição d'outros itens que, na medida em que bolam mais baseados perante sua liberação, mais competência nas estratégias para vender o crack ou a cocaína fatalmente desgraça inumeráveis filhos de Deus e transforma em ruína a rotina de seus familiares.

Ainda, cá entre nós, convenhamos que seja muito duvidoso o indivíduo só fumar maconha quando ao mesmo tempo o álcool e outras drogas são tão acessíveis como a cannabis ou circulam até mais facilmente do que a mesma no comércio ilegal. Ora, o famoso dito popular "quem não tem cão caça com gato" é certamente cabível neste contexto e se encaixa de maneira perfeita no quadro de fissura da maconha. Pois este entorpecente vem sendo cientificamente comprovado que, ao se tratar de sua dependência, durante alguns meses ou anos de consumo, pode realmente deixar o usuário "lesado" para o resto de sua vida. Além de que o mesmo desencadeia em certos casos, por conta do organismo da pessoa viciada, transtornos mentais ou até mesmo sintomas irreversíveis de esquizofrenia.

Daí que o mito coletivo de que a maconha não é a porta de entrada para o inferno acaba enterrado no solo da ignorância. Porque ao longo do uso da "suave" droga, quando o indivíduo inesperadamente se encontra sem nenhuma chance de consumí-la, entorpecentes mais pesados estão bem próximos de garantir mais prazer para reduzir a fissura e aumentar o crédito à sua acessibilidade. Repito aos desatentos: eu disse que ALGUNS e não todos os manifestantes LGBT acreditam fortemente na teoria de fundamentos errôneos referente à discriminalização desta droga. Deixo isto bem esclarecido porque definitivamente não faço comparações desnecessárias nem é minha intenção generalizar os fatos.

PARA ESCLARECER A ÓPERA: nem quero culpar ou julgar os manifestantes que, de certa forma, deveras estão numa batalha contra o violento ódio que receberam antigamente. Pior: vira e mexe hoje em dia ainda recebem pelos inconformados com as divergências sexuais. Minha gente, não é preciso fazer isso! Pois praticamente a maioria sofreu tanta discriminação no passado que, hoje em dia, apenas mera insinuação inofensiva ao homossexualismo ou ideias contrárias aos seus ideais já é o suficiente para fazê-los rodar a baiana. Daí que o circo pega fogo: eles metem a boca no trombone sem escrúpulos e que Deus ajude quem permanecer por perto. O trauma foi pesado: tão pesado que merece nossas mãos estendidas e olhares sem julgamento.

RECADO AMIGÁVEL: caros colegas que se interagem amorosamente com figuras do mesmo sexo: vocês não estão mais oprimidos ao extremo em pleno século 21 nem precisam se revoltar de forma tão radical quando alguém fala que apoia o Bolsonaro ou é contra o feminismo, a favor do aborto etc... Deixa a pessoa, ué! Deixa que cada um seja feliz assim como todos vocês desejam ser mais felizes. Ora, é claro! - quando cada um fica na sua sem se infiltrar no ponto de vista alheio a simplificação do respeito acontece naturalmente.

Digo mais: a não legalização da maconha ou a futura suposta permissão do aborto em nosso Brasil nem compete com as margens da liberdade que procuram. Porque uma coisa é a gente gostar de comer hambúrguer. Outra coisa é a gente ser vegetariano e querer matar a pessoa que fez o boi virar comida. Não é mesmo?! Portanto, sejam livres sem se preocupar com fatos alheios aos vossos reais sentimentos que, no geral, sofreram uma terrível queda na compreensão individual. No entanto, felizmente já foram até abordados em estudos bem sérios da biologia e psicologia.

COMPLEMENTO DO DIÁLOGO: estes, por vez, avançaram muito nas questões homossexuais e, atualmente, suas vertigens estão de acordo com influências positivas no sentido amplo de entender e explicar que todo homossexual - claro! - não deixa de ser gente normal. Ou seja, é de fato como qualquer outra pessoa digna de todos os direitos; embora o temperamento gay seja diferente e, na maioria das vezes, acaba por gerar tanto discurso homofóbico quanto repúdio extremista ao heterossexualismo. Reparem com inteligência: ambas atitudes não deixam de ser fanatismo ou doença. Concordam?!

TRADUÇÃO DA CONVERSA: acontece que lamentavelmente quase a maioria dos LGBT, depois de enfrentarem muito preconceito e agressões na própria infância, possui "sequelas" do passado e o humor deles oscila rapidamente de forma bastante intransigente. Sobretudo quando são tidos como portadores de uma "síndrome" pelos mais desfavorecidos no contexto das pesquisas. Estes inevitavelmente pegaram o bonde andando sem notar que vários estudos chegaram à conclusão de que os homossexuais, não todos, mas quase a sua totalidade, apenas são doentes no temperamento. Assim como a propagação do ódio de qualquer homofóbico é coisa vergonhosa e pra lá de doentia. Certo?!

Mas vamos lá! Não desanimem! Como já disse o eternamente sábio Drummond, "todos somos um estranho ímpar". Isto em meio aos tantos estilos, comportamentos e ideais - cada qual com um objetivo importante desde que os mesmos não sejam todos embotados por fanáticas intenções.

AOS DISTRAÍDOS: vocês que ainda não me alcançaram nesta leitura, reparem com atenção nos seguintes dizeres... Jesus, a famosa figura pública-filosófica que a ciência também comprova suas pegadas pelo mundo, Ele disse em seu tempo: "que atire a primeira pedra quem nunca pecou". Agora eu, caríssimos, simplesmente vos digo: que dê algum palpite melhor quem nunca na opinião alheia se infiltrou! Ou seja, que ouse a superar ou detestar este artigo quem jamais foi sinistro ao ponto de agressivamente não aceitar argumentos contrários à mera opinião. E aí?! Será que existe alguém na face da terra tão conformado e passivo em plena era da informação, da ansiedade e do medo?!

Finalmente devo eu finalizar tudo isto: não estamos numa competição de quem é mais rápido intelectualmente ou de quem está mais certo definitivamente. A gente apenas desconhece o que se passa alheio ao nosso olhar e ainda é muito difícil se colocar no lugar que o outro enfrenta. Sendo assim, vamos por favor nos comprazer àquela música do Roberto Carlos que diz: "o importante é que emoções eu vivi" e deixar de sermos tão sinistros ao defender uma tese que bastante se aproxima da nossa convicção. Isto basta. Ponto final.

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