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Bancos têm até dia 7 para apresentar proposta à categoria

Fenaban não apresentou proposta para demandas como aumento real nos salários e demais benefícios

Ello Assessoria & Comunicação

  • 04/08/18
  • 18:00
  • Atualizado há 297 semanas

Mais uma vez a Federação dos Bancos (Fenaban) não deu respostas às reivindicações da categoria bancária. Na mesa sobre cláusulas econômicas, na quarta-feira 1º de agosto, o setor mais lucrativo da economia brasileira enrolou e não apresentou proposta para demandas como aumento real nos salários e demais benefícios. Também ficaram de avaliar reivindicações sobre o tema igualdade de oportunidades.

A Fenaban se comprometeu a apresentar respostas para as reivindicações da categoria em uma nova rodada, marcada para a próxima terça-feira, dia 7. O Sindicato dos Bancários realizará assembleia para avaliação da proposta na quarta-feira, 8. Caso não haja uma proposta decente, os trabalhadores cogitam a hipótese de uma possível greve a partir do dia 10.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Assis e região, Helio Paiva Matos, afirma que durante as rodadas de negociações ficou claro que o aumento real é apontado como prioridade pela categoria. "Saímos frustrados, pois tínhamos a expectativa de sair com uma proposta global. Agora ficaremos aguardando a próxima rodada para ver se existe uma proposta decente dos banqueiros e no dia 8 faremos uma assembleia com os trabalhadores para analisar a proposta", declara.

Os representantes dos trabalhadores também lembraram que os lucros cada vez maiores dos bancos não deixam nenhuma dúvida de que eles podem remunerar melhor seus funcionários.

"Em 2017, apenas os cinco maiores lucraram R$ 77,4 bilhões, aumento de 33,5% em relação a 2016. Só no primeiro trimestre deste ano, eles já apresentam lucro 20,4% maior do que tiveram no mesmo período do ano passado. E os balanços do semestre, que já foram divulgados pelo Itaú, Bradesco e Santander, confirmam essa tendência de alta. Portanto, eles não têm nenhuma justificativa para não apresentar proposta digna de aumento real, valorizando assim os trabalhadores que constroem esses resultados", destaca Matos.

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