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Rede particular tem vacina contra sarampo, mas procura ainda é baixa, em Assis

Vacina tetravalente protege também contra caxumba, rubéola e varicela

Redação AssisCity/ Foto: Ilustrativa

  • 07/08/18
  • 13:00
  • Atualizado há 298 semanas

Começou nesta segunda-feira, 6, a campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a poliomielite em todo o território brasileiro.

Em Assis, as vacinas estão disponíveis tanto na rede particular, quanto na rede pública, mas com algumas diferenças.

Isabele Libanori é enfermeira responsável pelo Centro de Vacinação Imunne. Ela explica quais são os diferenciais.

"A rede pública disponibiliza aos pacientes a vacina trivalente, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola. Na rede particular, nós temos a vacina tetravalente, que protege contra essas doenças e também inclui a varicela, que é o vírus da catapora. A dose aplicada no particular é individual e não tem conservantes, o que diminui as chances de reação, assim como a dor no local da aplicação", afirma.

Neste ano, algumas regiões do Brasil tiveram um surto de sarampo, como Roraima e Amazonas. Ao todo foram 822 casos confirmados, o que revela uma preocupação, já que também na rede particular a procura tem sido baixa.

"O sarampo é uma doença grave especialmente para crianças pequenas, porém sua forma mais fácil de prevenção é a vacina. A contaminação se dá por gotículas que se espalham pelo ar quando a pessoa infectada tosse ou espirra. Ou seja, é uma doença de fácil transmissão. Os sintomas costumam aparecer entre 10 a 15 dias após a exposição ao vírus. Os principais sintomas para diagnóstico são tosse, coriza, dor, febre e irritação na pele, que aparece por meio de manchas vermelhas no corpo. Essa era uma doença que estava erradicada no Brasil, mas que levantou alertas em todo o país. As mães e responsáveis não estão vacinando as crianças e por isso os índices de proteção estão baixos entre a população", salienta.

Segundo Isabele, o sarampo é uma doença que pode matar de maneira indireta.

"O sarampo por si só não pode levar a óbito, mas ele pode trazer complicações que podem ser mortais, como por exemplo pneumonia, encefalite e outras doenças mais graves. Nós diríamos que ele é uma porta de entrada para tais complicações e por isso é essencial se prevenir", acrescenta.

Mas quem pode ou não se vacinar? A enfermeira também explica.

"Tanto a tríplice viral, quanto a tetra viral devem ser aplicadas em crianças a partir de 12 meses. No caso da rede pública, a dose de reforço é dada após três meses, enquanto na rede particular o reforço é realizado após seis meses. É considerado protegido qualquer indivíduo que tenha tomado duas doses ao longo da vida. Por isso é importante estar sempre com a carteira de vacinação em ordem e atualizada. Já as contraindicações são para gestantes e pessoas com comprometimento da imunidade, seja por doença ou medicação. Também não podem se vacinar pessoas que tenham histórico de reações alérgica em vacinas anteriores. Lembrando que a vacina do sarampo é de aplicação subcutânea e não intramuscular. As crianças que foram vacinadas nos últimos 30 dias, também devem aguardar para fazer a vacina", conclui.

Serviço

Imunne Centro de Vacinação

Avenida 9 de Julho, 390, Centro

Telefone: (18) 3322-2551 ou (18) 98152-2309 (WhatsApp)

Vacina deve ser aplicada em crianças a partir de 12 meses até 5 anos

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